Importância do Programa Sanitário em Frangos
Palavras-chave:
avicultura, doença, prevenção, sanidade, biosseguridade, vacinaçãoResumo
Carlos Henrique Rodrigues Rocha*¹, Fernanda Rodrigues Taveira Rocha ², Sandra Regina Pires de Moraes ², Pedro Henrique Gomes ¹, Higor Santiago Vieira dos Santos ¹, Raissa de Sousa Luis¹, Nara Lopez Vieira ¹, Alberto Carlos Mineres Junior ¹, Isabel Rodrigues de Rezende ¹, Jacqueline Morais Valverde da Silva ¹
* Discente do Curso de Zootecnia/ UEG - Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil; ² Docentes da Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil;
*carloshenriquegpo@hotmail.com, ²fernanda.rocha@ueg.br, ²moraes_sandra@yahoo.com.br, ¹pedro_henriqueg18@hotmail.com, ¹higorsantiago_zoo@hotmail.com, ¹raissa.sousal@hotmail.com, ¹naralopes35@gmail.com, ¹alberto_mineres@hotmail.com ¹isabel.r.rezende@hotmail.com, ¹moirais818@gmail.com
A sanidade envolve vários aspectos relacionados à prevenção de doenças e a garantia da saúde das aves, portanto deve-se atentar a todas as práticas de biosseguridade do sistema de produção, que se definem como a adoção estratégica geral ou o conjunto de medidas tomadas para controlar e erradicar doenças infecciosas em uma área de criação. Aliadas a estas estão as boas práticas de higiene e de um programa completo de vacinação, considerados essenciais para a prevenção de doenças. São necessários cuidados especiais dos colaboradores, responsáveis pelo manejo geral adotado nas granjas, quanto à manutenção das instalações e equipamentos, à manipulação correta de produtos, ao controle de pragas e descarte adequado de aves mortas, à adequação do manejo em relação aos resíduos, ao controle de visitas e trânsitos nas instalações, para garantir que o agente causador das doenças fique fora das edificações. O programa sanitário se relaciona também às práticas de limpeza e desinfecção adequadas das instalações e equipamentos. Portanto, antes do alojamento dos pintos, estas são necessárias, pois o galpão precisa estar livre de patógenos. Deve-se realizar a remoção do esterco; caso não seja possível é importante tomar os cuidados com a reutilização de cama, porém não sendo recomendável esta reutilização, em caso de doenças no lote anterior. Também é de fundamental importância conhecer a idoneidade da empresa produtora dos pintos, pois os mesmos devem estar livres de Salmonella spp, M. gallisepticume M. sinoviae, Aspergillus fumigatum, E. Coli; possuir anticorpos maternos circulantes para doença de Newcastle, bronquite infecciosa e gumboro e ser vacinados contra doença de Marek. Ou mesmo já virem vacinados contra outras doenças que são consideradas desafiantes em determinadas regiões específicas. Não se deve esquecer a qualidade da água a ser oferecida aos pintos, que deve ser em quantidade e temperatura adequadas, pois o consumo de água é um ótimo indicador de bem estar e sanidade das aves. Enfim, quando se adota um programa sanitário eficiente consegue-se um bom resultado zootécnico do lote.
Referências
ABREU, V. M. N.; AVILA, V. S. de. Sistemas de Produção de Frangos de Corte: Manejo da produção. EMBRAPA-Suínos e Aves. Jan. 2003a.
ABREU, V.M.N. Manejo Inicial e seu Reflexos no Desempenho do Frango. EMBRAPA, 6 p. 20 de julho de 2009b. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/manejo_inicial_seus_reflexos_desempenho_frango_000fz76auer02wx5ok0cpoo6a82zjk9t.pdf. Acessado em: 20 de junho de 2016.
AVILA, V. S.; JAENISCH, F. R. F.; PIENIZ, L. C.; LEDUR, M. C.; ALBINO, L. F. T.; OLIVEIRA, P. A. V. de. Produção e Manejo de Frangos de Corte. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 1992. 43p. (EMBRAPA-CNPSA. Documentos, 28).
ÁVILA, V.S.; KUNZ, A.; BELLAVER, C.; PAIVA, D.P.; JAENISCH, F.R.J.; MAZZUCO, H.; TREVISOL, I.M.; PALHARES, J.C.P.; ABREU, P.G.; ROSA, P.S. Boas Práticas na Produção de Frangos de Corte. EMBRAPA, Circular Técnica, 51. Concórdia – SC, setembro de 2007.
AJINOMOTO. Aminoácidos na Nutrição de Frangos de Corte. 2012. Disponível em: http://www.lisina.com.br/upload/Informativo_Aminoacidos%20para%20nutri%C3%A7%C3%A3o%20de%20Frangos%20de%20Corte%202012.pdf. Acessado em: 13 de abril de 2017.
BARBOSA, F.J.V.; DINIZ, F.M.; CLEMENTINO, C.S.; MARTINS, D.M. Sistema Alternativo de Criação de Aves Caipiras (SACAC): Núcleo de Multiplicação de Galinha. EMBRAPA, Documento, 174. Teresinha – PI, maio de 2008b.
BARBOSA, F.J.V.; NASCIMENTO, M.P.S.B.; DINIZ, F.M.; NASCIMENTO, H.T.S.; NETO, R.B.A. Sistema Alternativo de Criação de Galinhas Caipiras. EMBRAPA, Sistema de Produção, 04. Teresinha – PI, 2007a.
CAMPOS, I.S.; GONZAGA, D.S.O.M.; SCHMIDT, G.S.; ÁVILA, V.S.; JAENISCH, F.R.F.; ALBINO, J.J.; BASSI, L.J.; FLEMING, J.R.; PORTOLEZ, L.F.B. Produção Familiar de Frango Colonial. 35p. Rio Branco – Acre, EMBRAPA, junho de 2005.
COBB. Manual de Frango de Corte. 2009.
DANTAS, F.E.R. Apostila de Criação de Frangos e Galinhas Caipiras. Fortaleza – Ceará, 2006. Disponível em: http://www.racoesagromix.com.br/textos_arquivos/PALESTRA_01_manejo.pdf Acessado em: 06 de abril de 2017.
EMATER. Criação de Galinha Caipira. Departamento Técnico – EMATER, Minas Gerais. Disponível em: http://www.emater.mg.gov.br/doc/intranet/upload/MATERIAL_TECNICO/galinha%20caipira.pdf. Acessado em: 10 de abril de 2017.
FIGUEIREDO, E. A. P. de; SCHMIDT, G. S.; LEDUR, M. C.; ÁVILA, V. S. de. Raças e Linhagens de Galinhas para Criações Comerciais e Alternativas no Brasil. Concórdia: EMBRAPA-CNPSA, 2003. 8p. (EMBRAPA-CNPSA. Comunicado Técnico, 347).
FIGUEIREDO, E.A.P.; SCHMIDT, G.S.; AVILA, V.S.; JAENISCH, R.F.R.; PAIVA, D.P. Recomendações Técnicas para a Produção, Abate, Processamento e Comercialização de Frangos de Corte Coloniais. Sistema de Produção, 3 – Embrapa Suínos e Aves. Novembro de 2007.
LAUVERS, G.; FERREIRA, V.P.A. Fatores que afetam a qualidade dos pintos de um dia, desde a incubação até recebimento na granja. Revista Científica Eletrônica De Medicina Veterinária. Ano IX. n. 16. Jan. 2011.
