Sistema semi-intensivo para criação de ovinos

Autores

  • Jackson Rocklley Gomes da Silva Universidade Estadual de Goiás Campus São Luís de Montes Belos
  • Bruna Paula Alves da Silva
  • Thais Marques de Santana
  • Nara Lopes Vieira
  • Nayalla Priscila Peres
  • Higor Santiago Vieira dos Santos
  • Raiany Soares de Paula

Palavras-chave:

manejo, ovinocultura, semi-confinamento, sistemas de criação

Resumo

A criação de ovinos vem crescendo mundialmente e está presente em diversos climas, solos e vegetações. A atividade é economicamente desenvolvida em poucos países, sendo muito realizada em sistemas extensivos e com baixos níveis de tecnologia. Objetivou-se com este trabalho, discorrer sobre o sistema semi-intensivo de criação de ovinos e suas vantagens. O Brasil possui aproximadamente 17.614.454 cabeças de ovinos, totalizando 1,6 % da população mundial. Alguns fatores afetam o desenvolvimento da atividade no país, como a falta de conhecimento técnico específico, investimentos em sanidade, nutrição, genética e a falta de frigoríficos, o que contribui para o abate clandestino. Para minimizar parte desses problemas relacionados à produção, o sistema de semi-confinamento pode ser uma boa ferramenta, uma vez que os animais passam a receber alimentos concentrados e volumosos, permitindo potencializar sua produção. Este sistema de criação passou a ser bastante utilizado entre os criadores, pois aumenta a receita dos investidores. Para a construção de um semi-confinamento deve-se ter uma área adequada e buscar locais de fácil acesso, o que e facilitará o manejo dos animais. O local deve ser preferencialmente plano para que não ocorra a fuga dos animais. Os mourões devem estar bem fixados ao solo, de dez em dez metros, com balancins a cada dois metros, a cerca deve possuir entre oito e dez fios de arame, com altura de no máximo 1,5 metros.  O local de criação pode ser dividido em piquetes com cerca tradicional ou fios de choque e deve possuir comedouros e bebedouros suficientes para o número de animais presentes no lote. Na fase inicial os borregos são alimentados com colostro. Com oito dias de vida, alimentam-se de leite de cabra e vaca e aos 83 dias com leite de vaca, de modo que a frequência do aleitamento será reduzida conforme o aumento da idade. Na fase adulta passam a se alimentar de volumoso (Forrageiras e Gramíneas) e concentrado (Milho, sorgo, soja, milheto) buscando um maior desempenho no ganho de peso e na produção. Esse sistema favorece maior controle de enfermidades sobre o rebanho de ovinos, mediante a adoção de vacinas nas fases de jovem e adulto. As vacinas mais utilizadas são antirrábicas, clostridioses, ectima contagioso, linfadenite caseosa e pododermatite. Desta forma, este sistema pode contribuir para melhores índices de produção e aumento da lucratividade para os investidores.

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Publicado

2017-10-20