Importância do controle da mastite bovina e seus impactos econômicos na produção de leite

Autores

  • Arthur Ferreira Bueno Batista Universidade Estadual de Goias
  • Carolina Carvalho Pereira Universidade Estadual de Goias
  • Esther Batista Maciel Universidade Estadual de Goias
  • Natanael Guimarães de Souza Universidade Estadual de Goias
  • Joyce Kelly Rodrigues da Silva Universidade Estadual de Goias
  • Paula Cristina Silva Ferreira Universidade Estadual de Goias
  • Isadora David Tavares de Moraes Universidade Estadual de Goias
  • Rodrigo Balduino Soares Neves Universidade Estadual de Goias
  • Jaqueline Ferreira Daniel Santos Universidade Estadual de Goias
  • Miriãn Gonçalves de oliveira

Palavras-chave:

Assistência técnica, Glândula mamaria, Prejuízos.

Resumo

Arthur Ferreira Bueno Batista*1, Carolina Carvalho Pereira1 Esther Batista Maciel1, Natanael

Guimarães de Souza1 Joyce Kelly Rodrigues da Silva1, Paula Cristina Silva Ferreira1, Isadora

David Tavares de Moraes2, Miriãn Gonçalves de oliveira2, Rodrigo Balduino Soares Neves3, Jaqueline Ferreira Daniel Santos4,

 

*1Discente do Curso de Zootecnia da UEG - Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil; 2 Discente do Curso de Medicina Veterinaria  da UEG - São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil, 3Docente da Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil; 3Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da UEG, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil

*arthurfbb@hotmail.com

 

Mastite é o processo inflamatório da glândula mamária considerada a mais importante das doenças que afetam os rebanhos leiteiros, determinando perdas econômicas e redução da produção de leite, gerando gastos com medicamentos, assistência técnica, descarte de leite. Possui uma etiologia diversificada, causada por microrganismos, agrupados quanto a sua origem e modo de transmissão, classificados em microrganismos contagiosos como o Streptococcus agalactiae, Staphylococcus aureus, transmitidos principalmente durante a ordenha, e em microrganismos ambientais como o Streptococcus uberis, Escherichia coli. A mastite clínica pode ser observada com alterações na glândula mamária e no leite, já na subclínica as alterações ocorrem na diminuição da produção de leite sem que apareçam sinais de inflamação. O programa de controle de mastite tem o objetivo de diminuir a prevalência da mastite a níveis econômicos aceitáveis. Nesses programas são observados fatores como fontes de infecção, tratamento ou descarte, seleção de animais resistentes, higiene de ordenha e vias de transmissão. Os prejuízos estimados segundo publicações especializadas de perdas da produção de leite, durante o processo infeccioso podem variar de 10 a 26 % do total da produção dependendo do grau de intensidade do processo. Baseando nessas informações, e aplicadas a uma propriedade com um rebanho de 90 vacas, composto por vacas da raça Gir e Girolando, foi constatado que sem a aplicação do programa de controle de mastite os prejuízos econômicos podem ultrapassar as estimativas. Após o estudo do rebanho, onde 92,2 % das vacas estavam contaminadas com mastite subclínica e aproximadamente 20 % estavam contaminadas com mastite clínica. Considerando o grau de infecções do rebanho, o prejuízo estimado de perda em produção é de 301 litros de leite por dia, que somados durante 365 dias levam a uma perda de 109.865,00 reais por ano. Calculado pela CCS do tanque que era de aproximadamente 1.431.000, com um total de 71 % dos quartos mamários infectados, levando a uma perda estimada de 29 % da produção, que são somados ao custo de tratamento de vacas contaminadas com mastite clínica, variável de acordo com o tratamento e dias de descarte do leite. Concluiu-se que as perdas causadas pela mastite e gastos dos tratamentos podem causar prejuízos inestimáveis, mas que podem ser evitados com o controle de mastite e rotinas de ordenha aplicadas na propriedade. 

     

Palavras-chave: Assistência técnica, Glândula mamaria, Prejuízos.

Biografia do Autor

  • Arthur Ferreira Bueno Batista, Universidade Estadual de Goias

    Bacharel em direito pela Faculdade Montes Belos (FMB)

    Discente do Curso de Zootecnia da UEG

  • Carolina Carvalho Pereira, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Zootecnia da UEG
  • Esther Batista Maciel, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Zootecnia da UEG
  • Natanael Guimarães de Souza, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Zootecnia da UEG
  • Joyce Kelly Rodrigues da Silva, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Zootecnia da UEG
  • Paula Cristina Silva Ferreira, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Zootecnia da UEG
  • Isadora David Tavares de Moraes, Universidade Estadual de Goias
    Discente do Curso de Medicina Veterinaria da UEG
  • Rodrigo Balduino Soares Neves, Universidade Estadual de Goias
    Docente da Universidade Estadual de Goias
  • Jaqueline Ferreira Daniel Santos, Universidade Estadual de Goias
    Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural Sustentável da UEG

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Publicado

2017-10-19