RELATO DE EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO EM GEOGRAFIA: OBSERVAÇÃO EMONITORIA NO COLÉGIO ESTADUAL GEORGINA RODRIGUES COELHO
Resumo
Esse relato contempla de forma sucinta as múltiplas aprendizagens construídas nessa fase final e de suma importância para a formação docente, que é o estágio. Foi realizado no Colégio Estadual Georgina Rodrigues Coelho de março a junho de 2025, dando continuidade na práxis entre teoria e prática que é fundamental na formação do futuro professor. Nesses primeiros meses da fase final do estágio o foco inicial foi em observação escolar e monitoria docente e escolar. Ao longo desses 4 meses, buscava-se o aprofundamento das práticas pedagógicas obtidas por meio de observação de um cotidiano real da sala de aula no Ensino de Geografia na fase final da educação básica e contribuir para as dinâmicas no espaço escolar, com assistência ao professor e ao corpo administrativo, buscando dar continuidade à aprendizagem que deve ser adquirida previamente à entrada na sala de aula. A observação da rotina escolar dos anos finais da educação básica foi essencial para a averiguação dessa práxis construída previamente na academia e evidenciada ao longo dos dias na instituição de educação básica. Foi possível estabelecer uma convivência direta com os discentes desses anos finais, experimentando uma disparidade ampla em adolescentes socioeconomicamente vulneráveis quanto ao interesse e participação, o que torna o processo de adquirir conhecimento e desenvolvimento de uma autoaprendizagem excepcionalmente precário, uma limitação curricular que por muitas vezes engessa a aula, não criando abertura para uma construção de conhecimento ampla e renovadora. E o auxílio é a base que estrutura e sustenta todos os dias a educação de cada aluno daquele espaço escolar, mostrando que o estagiário traz consigo uma troca de fundamental relevância, aprimorando o formando e os formados que buscam com toda a dedicação e paixão pela profissão, criar um espaço digno, transformador, libertador. O ensino médio é a fase mais desafiadora da educação básica e se torna cada vez mais complexa tanto para alunos como para professores quando diante de tal cenário de reformas tecnicistas, ser a resistência também é ser levado a um nível de exaustão e desilusão. Com todo esse material, foi possível gerar um relatório agrupando os conhecimentos e aprendizados de forma esmiuçada, uma melhora pessoal na didática e na preparação para expandir as perspectivas de futuros planejamentos de aula, compondo o repertório profissional com gestão de aula e adaptação de material didático. Essa valiosa etapa vai deixar um rico entendimento de metodologia, didática, aprimoramento diário, dificuldades e limitações, entendendo que é necessária uma preparação teórica para chegar com bases sólidas na sala de aula e é imprescindível esse contato direto com auxílio para que, ao chegar em uma sala de aula, o profissional que começar sua carreira tenha sustentação suficiente para entregar um aparato completo. Em quanto às dificuldades e limitações, se trata de uma deficiência sistêmica que, malfadadamente, não pode ser sustentada como um dilema apenas da educação básica. Novamente, é fundamental expressar o grande aparato adquirido, valendo-se não só para o desenvolvimento e aprendizagem profissional, mas também expandindo para o campo acadêmico e pessoal, sendo assim, um protocolo genuinamente pontual na formação docente.