UMA PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA NA PERSPECTIVA CONSTRUTIVISTA DE VYGOTSKY PARA O ENSINO DE LITERATURA
O QUE HÁ POR TRÁS DO BONECO DE MADEIRA?
Palavras-chave:
sequência didática, perspectiva sociocultural, As aventuras de Pinóquio, CollodiResumo
O objetivo deste artigo é propor uma sequência didática de ensino pautada na perspectiva construtivista de Vygotsky (1987; 2010), a fim de formarmos leitores e escritores críticos e conscientes do seu papel político na sociedade. Para tanto, realizamos um estudo acerca da (co)construção do conhecimento, a perspectiva sociocultural de aprendizagem (VIEIRA-ABRAHÃO, 2012), do ensino de literatura, de maneira geral, em sala de aula, e da obra que apresentamos em particular, As aventuras de Pinóquio, de Carlo Collodi. Como resultado, elaboramos uma sequência didática que parte dos conceitos cotidianos dos alunos e busca alcançar, de maneira colaborativa, a construção dos conceitos científicos a respeito da produção literária collodiana e da realidade na qual os estudantes estão inseridos (VYGOTSKY, 1987; 2010).
Referências
ANHAIA, Sabrina Aparecida A.; ZIMMERMANN, Fernanda. Letramento literário: o papel do professor e do aluno na leitura em sala de aula. 1º Seminário Regional Proesde/licenciaturas/SC, 2015.
ALVES, Rubens. Pinóquio às avessas. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora. 2010.
AVANZINI, Alessandra. Era uma vez: reflexões sobre uma obra prima da literatura para a infância italiana: Pinóquio. Hist. Educ. Porto Alegre v. 18 n. 44 set./dez. 2014, p. 187-196.
AZEVEDO, Fernando. Pinóquio: breves apontamentos sobre um clássico contemporâneo. In: AZEVEDO, Fernando, ARAÚJO, Alberto F.; ARAÚJO, Joaquim M. (Coord.), As vidas de Pinóquio. Ecos Literários e Educacionais. Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança / Instituto de Educação. 2013, p. 5-10.
BALÇA, Ângela. As aventuras de Pinóquio: representações dos estudantes universitários. In: AZEVEDO, Fernando, ARAÚJO, Alberto F.; ARAÚJO, Joaquim M. (Coord.). As vidas de Pinóquio. Ecos Literários e Educacionais. Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança / Instituto de Educação, 2015, p. 11-25.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007, trad. Adail Ubirajara Sobral.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: ____. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995, p. 235-263.
COLLODI, Carlo. As aventuras de Pinóquio. Trad. de Marina Colasanti. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
COLLODI, Carlo. As aventuras de Pinóquio. Trad. e Adaptação de Gabriela Rinaldi. São Paulo: Iluminuras, 2002.
COSTA, Marta M. Introdução. In: ____. Metodologia do ensino da literatura infantil. Curitiba: Ibpex, 2007, p. 9-13.
DALLA-BONA, Elise M. Leitura em voz alta na sala de aula: a materialização do texto literário. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 28, n. 1, 2017, p. 112-126.
FERREIRA, Marcelo S.; CASSAL, Luan C.; PAMPLONA, Marina H. Pinóquio e a jornada para tornar-se humano: contos que persistem. Periódicus, Salvador, n. 9, v. 1, maio-out. Revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades. Publicação periódica vinculada ao Grupo de Pesquisa CUS, da Universidade Federal da Bahia, UFBA. 2018, p. 288-302.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
MACHADO, Ana Maria. Ideologia e livro infantil. In: ____. Contracorrente: conversas sobre leitura e política. São Paulo: Ática, 1999, p. 29-58.
MARCUSCHI, Elizabeth. Avaliação da língua materna: concepções e práticas. Rev. de Letras, n. 26, v. 1/2, p. 44-49, 2004.
MARQUES, Vanessa S. A variação de léxico nas traduções modernas de Pinóquio. Revista Língua, n. 22, 2007.
MARINS, Ida Maria M. et al. Reinvenção do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Escola: Propostas de Alunos Estagiários em Letras. Conexões Culturais – Revista de Linguagens, Artes e Estudos em Cultura - vol. 01, n. 02, 2015, p. 51-65.
MENDONÇA, Márcia. Análise Linguística: refletindo sobre o que há de especial nos gêneros. In: ____. SANTOS, Carmi F.; MENDONÇA, Márcia.; CAVALCANTE, Marianne C. B. (org). Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 73-87.
MORAES, Fabiano O. O trabalho e a educação na literatura infantil do século XIX. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.21, n.1, jan./jun. 2013, p. 303-326.
NUNES, Simone L. A. Seguindo Pinocchio: a ambientação, o feminino e a fuga na obra fílmica de Roberto Benigni como elementos de ressignificação da obra literária de Carlo Collodi. 2016. 163 f. Dissertação de Mestrado em Estudos de Tradução no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
OLIVEIRA, Marta. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PAIVA, Sílvia C. F.; OLIVEIRA, Ana Arlinda. A literatura infantil no processo de formação do leitor. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, ano 4, v. 4 n. 7, 2010, p. 22-36.
PALO, Maria J.; OLIVEIRA, Maria R. D. Da literatura e de sua outra. In: ____. Literatura infantil: voz de criança. São Paulo: Ática, 1992, p. 5-14.
SOUZA, Carolina G. A escritura da voz: uma experiência na prática de leitura/escuta de As aventuras de Pinóquio, de Collodi, no ensino fundamental. 2009. 92 f. Dissertação de Mestrado em Educação no Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2009.
SOUZA, Carolina G. Pinóquio e a festa do corpo: em artesanias, a vida espetáculo. 2017. 119 f. Tese de Doutorado em Educação no Instituto de Bioiências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2017.
VIEIRA-ABRAHÃO, Maria Helena. A Formação do Professor de Línguas de uma Perspectiva Sociocultural. Londrina, SIGNUM: Estud. Ling. n. 15/2, dez. 2012, p. 457-480.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. Trad. de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
VYGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. de Paulo Bezerra. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
ZANINI, M. O texto como unidade de ensino e objeto de ensino: da teoria a transposição didática. In ANTONIO, Juliano. D.; NAVARRO, Pedro. O texto como objeto de ensino de descrição linguística e de análise textual e discursiva. Maringá: EDUEM, 2009. p. 13-25.
ZEICHNER, Kenneth M. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, nº 103, 2008, p. 535-554.
ALVES, Rubens. Pinóquio às avessas. São Paulo: Mauricio de Sousa Editora. 2010.
AVANZINI, Alessandra. Era uma vez: reflexões sobre uma obra prima da literatura para a infância italiana: Pinóquio. Hist. Educ. Porto Alegre v. 18 n. 44 set./dez. 2014, p. 187-196.
AZEVEDO, Fernando. Pinóquio: breves apontamentos sobre um clássico contemporâneo. In: AZEVEDO, Fernando, ARAÚJO, Alberto F.; ARAÚJO, Joaquim M. (Coord.), As vidas de Pinóquio. Ecos Literários e Educacionais. Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança / Instituto de Educação. 2013, p. 5-10.
BALÇA, Ângela. As aventuras de Pinóquio: representações dos estudantes universitários. In: AZEVEDO, Fernando, ARAÚJO, Alberto F.; ARAÚJO, Joaquim M. (Coord.). As vidas de Pinóquio. Ecos Literários e Educacionais. Braga: Centro de Investigação em Estudos da Criança / Instituto de Educação, 2015, p. 11-25.
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Pensamento, 2007, trad. Adail Ubirajara Sobral.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: ____. Vários escritos. São Paulo: Duas Cidades, 1995, p. 235-263.
COLLODI, Carlo. As aventuras de Pinóquio. Trad. de Marina Colasanti. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2002.
COLLODI, Carlo. As aventuras de Pinóquio. Trad. e Adaptação de Gabriela Rinaldi. São Paulo: Iluminuras, 2002.
COSTA, Marta M. Introdução. In: ____. Metodologia do ensino da literatura infantil. Curitiba: Ibpex, 2007, p. 9-13.
DALLA-BONA, Elise M. Leitura em voz alta na sala de aula: a materialização do texto literário. Nuances: estudos sobre Educação, Presidente Prudente-SP, v. 28, n. 1, 2017, p. 112-126.
FERREIRA, Marcelo S.; CASSAL, Luan C.; PAMPLONA, Marina H. Pinóquio e a jornada para tornar-se humano: contos que persistem. Periódicus, Salvador, n. 9, v. 1, maio-out. Revista de estudos indisciplinares em gêneros e sexualidades. Publicação periódica vinculada ao Grupo de Pesquisa CUS, da Universidade Federal da Bahia, UFBA. 2018, p. 288-302.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2003.
MACHADO, Ana Maria. Ideologia e livro infantil. In: ____. Contracorrente: conversas sobre leitura e política. São Paulo: Ática, 1999, p. 29-58.
MARCUSCHI, Elizabeth. Avaliação da língua materna: concepções e práticas. Rev. de Letras, n. 26, v. 1/2, p. 44-49, 2004.
MARQUES, Vanessa S. A variação de léxico nas traduções modernas de Pinóquio. Revista Língua, n. 22, 2007.
MARINS, Ida Maria M. et al. Reinvenção do Ensino da Língua Portuguesa e Literatura na Escola: Propostas de Alunos Estagiários em Letras. Conexões Culturais – Revista de Linguagens, Artes e Estudos em Cultura - vol. 01, n. 02, 2015, p. 51-65.
MENDONÇA, Márcia. Análise Linguística: refletindo sobre o que há de especial nos gêneros. In: ____. SANTOS, Carmi F.; MENDONÇA, Márcia.; CAVALCANTE, Marianne C. B. (org). Diversidade Textual: os gêneros na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2007, p. 73-87.
MORAES, Fabiano O. O trabalho e a educação na literatura infantil do século XIX. Revista Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, v.21, n.1, jan./jun. 2013, p. 303-326.
NUNES, Simone L. A. Seguindo Pinocchio: a ambientação, o feminino e a fuga na obra fílmica de Roberto Benigni como elementos de ressignificação da obra literária de Carlo Collodi. 2016. 163 f. Dissertação de Mestrado em Estudos de Tradução no Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.
OLIVEIRA, Marta. K. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PAIVA, Sílvia C. F.; OLIVEIRA, Ana Arlinda. A literatura infantil no processo de formação do leitor. Cadernos da Pedagogia. São Carlos, ano 4, v. 4 n. 7, 2010, p. 22-36.
PALO, Maria J.; OLIVEIRA, Maria R. D. Da literatura e de sua outra. In: ____. Literatura infantil: voz de criança. São Paulo: Ática, 1992, p. 5-14.
SOUZA, Carolina G. A escritura da voz: uma experiência na prática de leitura/escuta de As aventuras de Pinóquio, de Collodi, no ensino fundamental. 2009. 92 f. Dissertação de Mestrado em Educação no Instituto de Biociências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2009.
SOUZA, Carolina G. Pinóquio e a festa do corpo: em artesanias, a vida espetáculo. 2017. 119 f. Tese de Doutorado em Educação no Instituto de Bioiências do Câmpus de Rio Claro, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2017.
VIEIRA-ABRAHÃO, Maria Helena. A Formação do Professor de Línguas de uma Perspectiva Sociocultural. Londrina, SIGNUM: Estud. Ling. n. 15/2, dez. 2012, p. 457-480.
VYGOTSKY, Lev S. Pensamento e Linguagem. Trad. de Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
VYGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. de Paulo Bezerra. 2. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
ZANINI, M. O texto como unidade de ensino e objeto de ensino: da teoria a transposição didática. In ANTONIO, Juliano. D.; NAVARRO, Pedro. O texto como objeto de ensino de descrição linguística e de análise textual e discursiva. Maringá: EDUEM, 2009. p. 13-25.
ZEICHNER, Kenneth M. Uma análise crítica sobre a “reflexão” como conceito estruturante na formação docente. Educ. Soc., Campinas, vol. 29, nº 103, 2008, p. 535-554.
Downloads
Publicado
2021-05-29
