CRENÇAS E ATITUDES LINGUÍSTICAS ACERCA DE ANGLICISMOS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Resumo
O trabalho objetiva, sob a ótica da Sociolinguística Variacionista, analisar as crenças e atitudes linguísticas de acadêmicas Letras e Matemática, acerca da inserção de anglicismos no Português Brasileiro (PB), fundamentado em LABOV, HERZOG E WEINREICH (2006[1968]); LABOV (1964), BIDERMAN (2001), BAGNO (1999;2001), CÂMARA JR (1986), CARVALHO (2002), FARACO (2001) e FERNÁNDEZ (1998). Em uma perspectiva sociolinguística, é possível analisar como funciona o processo de intercâmbio linguístico. Dessa forma, esta pesquisa pode contribuir para salientar como a Língua Inglesa, que está cada vez mais presente em nosso vocabulário, ainda causa estranheza em pessoas de uma área de estudo que não tem um contato tão intenso com uma segunda língua. Portanto, será possível verificar as diferentes atitudes de pessoas de outro campo de estudo quando em contato com palavras dessa língua. O método usado para a recolha dos dados foi a técnica de Matched Guise (LAMBERT,1972), adaptada em um formulário, na plataforma digital Google Forms. Mediante as atitudes linguísticas que foram manifestadas pelas participantes, os resultados demonstram que o processo de aceitação e/ou rejeição dos anglicismos no PB é condicionado, sobretudo, por fatores sociais. Cada grupo de juízas, o da Matemática e o de Letras, manifestou graus de aceitabilidade diferentes acerca dos anglicismos presentes no teste.