A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUAS EM CONTEXTOS DE SUPERDIVERSIDADE

Resumo

Este artigo é baseado em leituras realizadas durante uma disciplina do curso de pós-graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Minas Gerais. A disciplina teve como foco práticas translíngues, transculturais e decoloniais, e suas manifestações na sala de aula de línguas adicionais, em contextos diversos. Meu objetivo neste trabalho é discutir a formação de professores de línguas e a forma como eles lidam com as práticas translíngues em seus contextos de ensino. Como referencial teórico, apresento Garcia e Yip (2018), que defendem uma pedagogia translíngue, e Vertovec (2007), com seu conceito de superdiversidade. Esses autores me fazem entender as translinguagens não como um problema na escola e sim como uma marca identitária que precisa ser reconhecida como natural. Como conclusão, advogo por uma escola e por uma formação de professores que reconheçam as diversidades e que saibam incorporá-las em suas práticas de ensino.