OS DIÁLOGOS INTERTEXTUAIS E OS ELOS INQUEBRANTÁVEIS NA OBRA JULIETA (2016) DE PEDRO ALMODÓVAR E FUGITIVA (2004) DE ALICE MUNRO.

Autores

  • Kennya Severiano de Sousa Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

Palavras-chave:

intermidialidade, Almodóvar, Alice Munro, feminino

Resumo

Em 2016, o diretor espanhol Pedro Almodóvar surpreende e enverga em tela a vulnerabilidade do mito materno ao transpor para o cinema alguns contos da obra Fugitiva (2004) da escritora canadense vencedora do Nobel de Literatura-Alice Munro, em seu 20° longa. Julieta (2016), rompe com a lógica do feminino naturalizado como cúmplice e solidário, e cria um enredo desarmônico com essa característica recorrente, oferta maternidades solitárias, laços consanguíneos conflituosos, elos inquebrantáveis e os arquétipos femininos que arrebatam as duas narrativas. Com a possibilidade de explorar essas interações entre o texto literário e as relações com as demais mídias, a fundamentação será embasada nos estudos de intermidialidade trazidos por Claus Clüver e Irina Rajewsky, juntamente com a análise concreta desses textos e com qual enfoque essas diferenças midiáticas se revelam.

Biografia do Autor

  • Kennya Severiano de Sousa, Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho

    Mestranda em letras pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho - Campus Assis, graduada em letras, pela mesma instituição; com habilitação em língua francesa. Desenvolve uma pesquisa com financiamento da CAPES que se intitula - A Carne, o fogo e a voracidade. Mise en scène do desejo e fontes literárias. Em que estuda a transposição da obra literária Carne Trêmula da escritora inglesa Ruth Rendell para a fílmica, gravada em 1997 pelo diretor espanhol Pedro Almodóvar.

Downloads

Publicado

2023-09-30

Edição

Seção

Trabalho completo