PERSPECTIVA FEMININA EM CLÉO DE 5 À 7

o elo entre beleza e morte

Autores

  • Karla Nunes de Souza
  • José Elias Pinheiro Neto

Palavras-chave:

Feminismo, Existencialismo, Cinema

Resumo

O objetivo deste artigo é considerar a relevância do movimento Nouvelle Vague para a arte cinematográfica além de produzir uma conexão em que beleza e morte principiam um duelo no filme Cléo de 5 à 7 (1962), da cineasta belga Agnès Varda, que retrata o dinamismo da vida enredado em uma atmosfera carregada de tensão, mistério e êxtase com a expectativa do resultado de uma biópsia para o diagnóstico de câncer. O filme carregado de imagens agregadas em que se harmoniza o mundo exterior com as questões íntimas da personagem permite ao espectador prender-se ao fluxo de sentimentos vivenciados por ela. Nesse sentido, a protagonista em sua individualização, tem consciência do mistério da vida marcado pelos turvos minutos de apreensão que a separam de sua sina. Para contextualizar o objeto desse estudo, faz-se necessário um breve percurso sobre a estética Nouvelle Vague e a trajetória de Agnès Varda no universo cinematográfico. Para o embasamento das questões abordadas neste artigo, serão utilizados os pressupostos de teóricos como: Brasil (2019); Brasiliense (2017); Heidegger (2009); Sellier (2005); Yakhni (2011), dentre outros.

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Publicado

2023-09-30

Edição

Seção

Trabalho completo