ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS DO ENVELHECIMENTO E QUEDA EM IDOSOS: REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Márcia Rejane Ribeiro Ponciano Ferreira
  • Suelen Marçal Nogueira

Resumo

Introdução: O envelhecimento começa desde a nossa concepção através de um processo degradativo e progressivo diferencial que afeta todos seres vivos. De acordo com as mudanças fisiológicas, psicológicas e sociológicas variam dentre os individuo, causando limitações às atividades de vida do idoso. No envelhecimento as alterações fisiológicas acarretam em mudanças no aparelho locomotor devido a perda da massa muscular, perda do equilíbrio corporal, diminuição da massa óssea, perda da visão e audição e desidratação, diminuindo as atividades físicas do idoso no dia a dia. Tornando-o mais frágil, causando risco de queda e comprometendo sua qualidade de vida. Para Gasparotto et al (2012), o número de quedas tem aumentado em indivíduos acima de 65 anos, trazendo varias conseqüências em termo de morbidade e ônus à saúde pública. Dados revelam que aproximadamente 25% das pessoas com mais de 65 anos e 35% das pessoas com mais de 75 anos sofrem, em média, uma queda por ano. Nos Estados Unidos, aproximadamente 10% dos casos de morte ocorridos no ambiente de trabalho, 590 mortes (10%) foram ocasionadas por quedas, independente da faixa etária, dentre essas mortes (85%) foram registrados durante caminhada sobre pisos, rampas e degraus de níveis diferentes, logo a locomoção requer muita atenção, e um grande desafio para os idosos. Objetivo: Este estudo teve como objetivo analisar a produção cientifica acerca do o perfil dos idosos que sofreram quedas e suas complicações. Métodos: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com análise bibliográfica quantitativa de artigos que decorrem sobre as alterações no envelhecimento. Serão pesquisados os descritores nos bancos de dados da BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e LILASC. Resultados: A prevalência de queda foi 33,5%, sendo o quarto o local de maior prevalência (37%). Do total de indivíduos que relataram alguma queda, 16,9% fraturaram-se devido à queda. Cerca de 70% das quedas ocorreram na instituição. Discussão: A prevalência de quedas encontrada entre os idosos institucionalizados é consistente com os achados encontrados nos artigos. A queda repercutem na qualidade de vida e propiciam num significativo econômico, familiar e social. Existe a necessidade de uma abordagem específica voltada à prevenção e intervenção desse agravo no sentido de garantir a boa qualidade de vida desse grupo populacional. Conclusão: Na amostra populacional estudada, a prevalência de quedas em idosos institucionalizados foi alta, envolvendo idosos residente em instituições, clínicas e mulheres na transição menopausa e após menopausa na estratégia saúde da família, principalmente se considerarmos a alta prevalência do desfecho em um local que deveria ser de mais segurança à saúde do idoso, as instituições. A implementação de medidas são necessárias para o controle de quedas, garantindo, ao idoso, melhor qualidade de vida, autonomia e independência.
Palavras Chave: Envelhecimento; Idosos; Acidente por quedas.

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Publicado

2014-11-18

Edição

Seção

Saúde