COMPREENSÃO DAS ADOLESCENTES GRÁVIDAS EM RELAÇÃO À ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO DURANTE O PRÉ-NATAL NAS ESF’S DO MUNICÍPIO DE CERES-GO.

Autores

  • Fiama Abreu Costa
  • Rayane da Penha Eugênio de Oliveira

Resumo

RESUMO
Introdução: A gravidez na adolescência é um problema social, o enfermeiro da ESF perante estas intercorrências deve ter conhecimentos fisiológicos e psicossociais para promover melhor qualidade de vida tanto para a mãe quanto para o bebê, de maneira holística. Objetivo: Identificar a assistência do enfermeiro prestada a adolescentes grávidas durante o programa de pré-natal e puerpério dentro da Estratégia da Saúde da Família pela percepção das mesmas. Métodos: O estudo que está sendo feito é de natureza analítico, observacional, onde estão sendo inclusos todos os ESF’s do município de Ceres. A amostra é composta por gestantes adolescentes com faixa etária entre 10 e 19 anos. O instrumento da coleta de dados é um questionário contendo questões de múltipla escolha onde se objetiva traçar perfil das adolescentes gestantes e a assistência do enfermeiro prestada nas instituições da Estratégia de Saúde da Família, acompanhado do TALE (Termo de Assentimento Livre e Esclarecido), das grávidas adolescentes maiores de 18 anos de idade, e dos responsáveis das grávidas adolescentes menores. Resultados e Discussão: Foram entrevistadas até o presente momento, cinco grávidas adolescentes, onde a média de idade é de 17,8 anos e o desvio padrão é de 1,30; Jornada de trabalho semanal em média de 4 horas semanais e desvio padrão de 8,94; Renda familiar em salários mínimos, com média de 1,4 por pessoa e o desvio padrão de 0,55. O estado civil das gestantes é de 60% união estável, 40% são casadas; 100% delas moram com o pai do bebê; Atividade laboral: 60% dizem não trabalhar; 20% são donas de casa e 20% relatam ser babás. Quanto aos estudos, 60% dizem estudar e 40% não estudam; Grau de escolaridade: 40% relatam ensino médio incompleto, 40% dizem ter ensino fundamental completo e 20% ensino fundamental incompleto. Em relação ao conhecimento sobre o programa pré-natal e puerpério do Ministério da Saúde, 60% dizem conhecer, 40% dizem não conhecer; Melhorias a serem feitas pelo enfermeiro para melhorar a assistência pré-natal: 80% disseram que não necessitam e 20% relatam necessitar de visitas domiciliares. Avaliação da adequação do pré-natal para sua gestação: 60% ótimo, 20% bom e 20% insuficiente. Relatos de ações desenvolvidas pelo enfermeiro: 60% consultas de enfermagem, grupos de orientação sobre o pré-natal e cuidados com o bebê; 60% acompanhamento psicológico; 20% visitas domiciliares e 20% desconhece ações. Participação nas ações desenvolvidas pelo Enfermeiro, 40% não participam; 40% participa de todas ações supracitadas 20% participam de algumas ações citadas; Conclusões: Os resultados esperados, serão em prol da melhoria da assistência do enfermeiro dentro das ESF’s para o bem-estar de todas as usuárias que necessitam deste atendimento especializado.
Palavras Chave: Adolescente grávida; Assistência de enfermagem; Pré-natal em ESF.

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Publicado

2014-11-18

Edição

Seção

Saúde