CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE MANCHESTER: APLICAÇÃO DO SISTEMA PELO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM
Resumo
RESUMO
Introdução: O Sistema de Triagem de Manchester (STM) foi criado em 1997 obtendo grande evolução se expandindo para diversos países. No Brasil, foi implantado no ano de 2008 no estado pioneiro Minas Gerais (MG). O protocolo de Manchester é dividido em cinco cores que prioriza o atendimento adequado ao paciente: vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. Essa classificação é de responsabilidade exclusiva do profissional de enfermagem de nível superior que atuam diretamente nas unidades de serviços de urgência e emergência. A criação do STM se deu devido a demora no atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), o elevado índice de mortalidade e o descaso com pacientes que procuram atendimento imediato com o intuito de priorizar o atendimento garantindo um tempo considerável à gravidade dos casos Objetivo: analisar produção cientifica que versa sobre Sistema de Triagem de Manchester (STM) nos períodos entre 2008 e 2013. Metodologia: Uma pesquisa de revisão bibliográfica de cunho exploratório. Tais resumos e artigos foram pesquisados através dos seguintes descritores: Classificação de Manchester, impacto social, enfermeiros e pronto-socorro. Posteriormente os artigos encontrados serão tabulados e utilizaremos como critério de inclusão na pesquisa: estar em idioma Português (Brasileiro), ou Inglês; estar adequado ao tema da pesquisa; ter data de publicação entre os anos de 2008 e 2013. As fontes de dados aproveitadas serão de artigos recentes encontrados em Bireme, Scielo, Lilacs e Pubmed. Resultados: Dos resultados obtidos a partir da seleção e análise de 29 artigos e 10 teses/dissertações, Anziliero et al, relata que a classificação de risco de Manchester pode ser eficiente desde que seja aplicada de forma correta. Em estudo efetuado por Forsgren, as desvantagens encontradas foram às limitações na classificação em pacientes com sintomas atípicos com múltiplas queixas. Já na pesquisa realizada por Trigo, a desvantagem foi à subestimação do nível de gravidade em pacientes com mais de 65 anos. E Cronin, aponta os pontos positivos como reconhecimento internacional, fluxogramas lógicos para tomada de decisão e manejo adequado em pacientes em risco. Conclusão: Em pesquisa foi evidenciado que existe um índice de mortalidade e descaso nas redes de atendimento na classificação de risco e estas podem estar relacionadas ao não conhecimento por parte do profissional de enfermagem ou superlotação das unidades, desta forma conclui-se que existe uma necessidade emergencial de treinamento e capacitação, integração de equipe, e adoção de outra metodologia que facilite e melhore a assistência.
Palavras Chaves: Classificação de Manchester; impacto social; enfermeiros e pronto-socorro.