PERFIL DO BIOTÉRIO DO LABORATÓRIO DE FISIOLOGIA E BIOQUÍMICA TOXICOLÓGICA DA UEG CÂMPUS CERES

Autores

  • Adriano Jose de Deus Guimarães
  • Carla Fernandes dos Santos
  • Paula Renata da Silva
  • Walter Dias Júnior

Resumo

RESUMO

Introdução: O Biotério é um local onde animais destinados à pesquisa são mantidos emalojamento, para que sejam posteriormente utilizados em experimentos científicos. Contéminstalações apropriadas para proporcionar bem estar e saúde aos animais, o que garante aintegridade física e higidez exigidas pela pesquisa. Esse ambiente possui temperatura e fotoperíodocontrolado e os animais têm acesso livre a água e ração balanceada. É de extrema importância paravida acadêmica e profissional permitindo a aprimoração dos conhecimentos dos acadêmicos quenele trabalham, consequentemente abrangendo a Universidade. Objetivo: Descrever o perfil dobiotério do Laboratório de Fisiologia e Bioquímica Toxicológica (LFBTox) UEG-Câmpus Ceres,mostrando seu funcionamento e suas características e os benefícios proporcionados à Universidade.Métodos: Com base nos cadernos de procedimentos e anotações do LFBTox e rotina, caracterizouseo ambiente, manutenção, total de alunos envolvidos, inventário, quantidade de experimentos eanimais, quantidade de materiais de consumo e bolsas de iniciação científica. Resultados eDiscussão: O biotério do LFBTox existe há 20meses, em uma sala de 3m², possui ar condicionado,fotoperíodo controlado (12:12h claro\escuro) iniciando as 7:00h e encerrando as 19:00h, sistema deexaustão que renova ar 10vezes\24h. É utilizado para manutenção e desenvolvimento de roedoresoriundos do Biotério Central da UFG. Já foram realizados 11experimentos de intoxicação,totalizando 500 camundongos machos e fêmeas. Os experimentos avaliam intoxicação comagrotóxicos em baixas concentrações e a longo prazo. Os agrotóxicos estudados pertencem ao grupodos organofosforados sendo: inseticida (Metamidofós) e herbicida (Glifosato). Manejo emanutenção obedecem aos princípios éticos da experimentação animal. Consumo semanal de raçãopor camundongo foi de 219,4g±34,8g, de água foi de 273,5±63,4mL, de serragem foi de 10±2sacos/mês, material de manutenção foi de 4caixas de luvas/mês, material limpeza (130L de águasanitária e 1L de detergente/mês), 20caixas de máscara, 10resmas de papel, material escolar, alémde tinta para impressão de fichas. Até o mês de Outubro de 2014 totalizou-se 40acadêmicos docurso de Enfermagem, sendo: 4bolsistas PBIC/UEG, 2bolsistas PIBIC/CNPq, 6bolsistasPIVIC/UEG e 11bolsistas permanência/UEG, além dos 17voluntários que auxiliam os bolsistas.Técnicas usadas: gavagem, eutanásia por decaptação e deslocamento cervical, histerectomia,criptectomia, morfologia\histologia, bioquímica (espectrofotometria), preparo de soluções,comportamento sexual e estudos de fertilidade. Desenvolve 2 projetos de pesquisa aprovados pelaPrP/UEG, cujos resultados foram apresentados em 2 eventos científicos Internacionais, 2 Nacionaise 3 Regionais. Conclusões: O número total de alunos integrantes do LFBTox mostra que o biotériofornece um incentivo curricular, introduz e inicia os alunos na pesquisa. Devido às diferentestécnicas e trabalho em grupo, desenvolve mão de obra qualificada e treinada, formando recursoshumanos de alta qualidade e consequentemente melhor desempenho na vida profissional. Alémdisso, tem projetado o nome da UEG-Câmpus Ceres pela participação em vários Congressos.

Palavras Chaves: Biotério; toxicologia; manutenção; experimentos.

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Publicado

2014-11-22

Edição

Seção

Saúde