AVALIAÇÃO DA FLORAÇÃO EM TOMATEIRO MUTANTE FOTOMORFOGÊNICO SUBMETIDO AO ESTRESSE HÍDRICO

Autores

  • Enilton José Bernardes Júnior
  • Renata Castro Marques
  • Welma Faria Carvalho
  • Karla Silva Carneiro
  • Cleiton Mateus Sousa

Resumo

Introdução: A cultura do tomate é extremamente frágil e sempre esta sujeita a uma grande variedade de doenças e pragas, exigindo alto nível tecnológico e intensa mão de obra. Pertence a ordem Tubiflorae, família Solanaceae, e o gênero Solanum. Apesar de ser uma planta autógama (autofecundada), é caracterizada também pelo grande fator de as flores inviabilizarem-se, ou seja, sofrerem aborto, e isso devido fatores tanto intrínsecos quanto extrínsecos, sendo assim, podendo ser causados pelo estresse hídrico, temperatura e/ou fotoperíodo. Objetivo: Avaliar o florescimento de genótipos de tomateiro mutantes com as variedades Micro-tom e mutantes fotomorfogênicos com deficiência em: fitocromo A (hp1) e com deficiência em todos os fitocromos (aurea), quando submetidos a condições normais de irrigação e ao estresse hídrico (deficiência de água). Métodos: O experimento constituiu em quantificar o número de botões florais emitidos em relação a quantidade de frutos produzidos, levando em conta a taxa de abortamento floral. Diariamente avaliou-se a emissão de botões florais (%), abortamento (%) e frutificação (%). Resultados e discussão: Os diferentes genótipos apresentaram diferentes características intrínsecas quando submetidos ao estresse hídrico, para o Micro-tom à condições normais de água, obteve-se 15.56% de frutificação em relação ao numero de botões florais, ou seja, de 257 flores obteve-se 40 frutos, comparado ao tratamento sob estresse hídrico, que foi de 4.54% (198 flores = 9 frutos). Jjá o genótipo aurea, com irrigação normal, apresentou uma taxa de 17.06% (169 flores = 17 frutos) na produção de frutos e, em relação ao que estava sob estresse hídrico 0.83% (239 flores = 2 frutos) e para material hp1, houve uma produção de 16.26% (123 flores = 20 frutos), nas condições normais de irrigação, sob estresse hídrico foi de 0% (60 flores = 0 frutos). Conclusão: Para todos os materiais (mutantes), a porcentagem de aborto foi relevante, levando em consideração a emissão de botões florais comparados a quantidade de frutos produzidos. Percebe-se também que em todos os genótipos, quando submetidos ao estresse hídrico, a produção foi reduzida.

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Publicado

2014-11-23

Edição

Seção

Agronomia