APLICAÇÃO DE AUXINA EM ESTACAS DE PEQUIZEIRO SUBMETIDAS AO ESTIOLAMENTO
Autores
Enilton José Bernardes Júnior
Renata Castro Marques
Welma Faria Carvalho
Cleiton Mateus Sousa
Resumo
Introdução: A estaquia, método fácil e barato de propagação, permite multiplicar plantas que possuem dificuldades na germinação, como o pequizeiro. O sucesso da estaquia depende de ajustes de fatores extrínsecos e intrínsecos aos propágulos utilizados. Entre estes, ressalta a concentração de moléculas de reguladores de crescimento com capacidade de induzir a diferenciação celular e a sensibilidade dos tecidos aos estímulos fornecidos.Objetivo: Diante disso, avaliou-se a aplicação de ácido indolbutírico (AIB) em estacas de pequizeiro induzidas ao estiolamento parcial (figura 1). Métodos: Os experimentos foram implantados em Dezembro/2013 e Maio/2014, em arranjo fatorial 3 x 4, sendo três concentrações de AIB (0; 2000 e 4000 mg L-1) e quatro períodos de estiolamento (0, 20, 40 e 80 dias) antes da coleta dos propágulos. Semanalmente avaliou-se a sobrevivência (%), brotação (%), enraizamento (%) e perda das estacas. Resultados e discussão: As diferentes concentrações de AIB aplicadas em estacas de pequizeiro submetidas a diferentes períodos de estiolamento, não promoveram a formação de raízes adventícias. Nas condições estudadas, em duas épocas do ano, e diferentes concentrações de AIB, não houve a indução de formação de raízes adventícias. Conclusão: Diante os resultados o pequizeiro demonstra ser uma espécie de difícil enraizamento, tornando necessário realizar novos estudos para entender o processo de formação de raízes adventícias nesta espécie.