REAÇÃO À ANTRACNOSE EM CAPSICUM BACCATUM

Resumo

Introdução: Os cultivos de diversas espécies de pimentas têm enfrentadoproblemas com doenças, especialmente com a antracnose, cuja ocorrência écomum em Capsicum spp durante a época chuvosa. A antracnose éreconhecida pelas lesões típicas que provocam nos frutos. O uso de cultivaresresistente é o meio mais barato, fácil e seguro de controlar doenças. Nessesentido, O IF Goiano Campus Ceres possui um banco de germoplasma depimentas com 320 acessos caracterizados morfologicamente. Objetivo: Avaliara incidência de antracnose Colletotrichum spp em genótipos de Capsicumbaccatum do Banco de Germoplasma do IF Goiano - Campus Ceres. Métodos:utilizou-se delineamento em blocos aumentado com três testemunhascomerciais (BRS Mari, Cambuci e Dedo-de-moça) e 27 genótipos de Capsicumbaccatum. Cada parcela foi composta por 15 plantas em espaçamento 1,0 m x0,8 m. Os esporos de Colletotrichum spp foram dispersos em 08/11/2012 sobrea copa das plantas umedecidas pela chuva ao final da tarde, servindo comofonte primária de inoculo. A incidência de antracnose foi avaliada 40 dias e 120dias após a dispersão de esporos. Resultados: Quarenta dias após dispersãodo patógeno, o acesso IFET 145 apresentou a menor incidência observada(6%). Também se destacaram IFET 110 (56%) e IFET 273, com 59% deincidência. Os acessos IFET 291, IFET 252, IFET 224, IFET 124, IFT 121apresentaram valores de incidência entre 60% e 70%, todos os demaisapresentaram incidência acima de 70%. Conclusão: O acesso IFET 145apresentou baixa incidência de antracnose sob as condições do experimento.Palavras chave: Pimenta; Colletotrichum spp.