APLICAÇÃO DE AUXINAS EM DOIS TIPOS DE ESTACAS DE PEQUIZEIRO

Autores

  • Welma Faria Carvalho
  • Enilton José Bernardes Júnior
  • Renata Castro Marques
  • Cleiton Mateus Sousa

Resumo

Introdução: O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie do cerrado que vem se destacando pelo alto potencial econômico, porém, encontra-se em risco de extinção devido à destruição em ritmo acelerado das vegetações nativas, pelo avanço das fronteiras agrícolas e pelo extrativismo de seus frutos. Sua importância reside principalmente em seu alto valor nutritivo, representando a principal fonte de renda de diversas comunidades tradicionais. O pequizeiro (Caryocar brasiliense Camb.) é uma espécie do cerrado que se destaca pelo alto potencial econômico. As auxinas são utilizadas para induzir a formação de raízes adventícias em estacas de diversas espécies vegetais. Entretanto, as respostas organogênicas, inclusive o enraizamento, dependem tanto da sensibilidade dos tecidos quanto do metabolismo para uma determinada classe hormonal. Sendo assim, além da aplicação de auxinas, torna-se necessário aumentar a sensibilidade dos tecidos às moléculas aplicadas. Objetivo: Avaliar tipos de estacas e concentrações de auxina na indução de formação de raízes adventícias em estacas caulinares de pequizeiro. Métodos: As estacas serão coletadas de plantas matrizes localizadas na região do Vale de São Patrício, que apresentarem características superiores ao restante da população da espécie na região. Os ramos serão coletados e mantidos sob papel úmido em caixa de isopor durante o transporte até o Laboratório de Fisiologia Vegetal do IF Goiano – Câmpus Ceres, local da implantação do experimento. Serão preparados dois tipos de estacas: sem folha e com uma folha cortada ao meio. As estacas serão padronizadas com comprimento entre 10-15 cm, contendo no mínimo três gemas. Serão implantados três experimentos fatoriais 2 x 4, sendo dois tipos de estacas (com e sem folha) e quatro concentrações de AIB (0; 1000; 2000 e 4000 mg. L-1). As coletas serão realizadas em três épocas (setembro/14, janeiro/15 e maio/15). Em cada coleta serão realizadas análises anatômicas para caracterizar os tecidos. Semanalmente será avaliada a brotação, enraizamento e perda das estacas. Os dados obtidos serão submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey ou submetidas à regressão para mostrar a tendência de respostas. Resultados esperados: Espera-se definir condições para a multiplicação vegetativa da espécie em estudo, permitindo a produção de mudas de plantas com características superiores às plantas encontradas nas populações da nossa região.

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Publicado

2014-12-10

Edição

Seção

Agronomia