O FENÔMENO URBANO E O DIREITO À CIDADE – ANÁPOLIS GOIÁS

Autores

  • Juliano César Mendonça
  • Glauber Lopes Xavier

Palavras-chave:

Cidades. Trabalho. Cotidiano. Urbano. Indústria

Resumo

O presente trabalho tem como objetivo mostrar e discutir questões relacionadas ao fenômeno urbano e a sociedade burocrática de consumo dirigida. O referencial teórico é baseado nas obras do filósofo francês Henri Lefebvre, sobremaneira seus escritos sobre o fenômeno urbano. Lefebvre recorreu à filosofia hegeliana, marxiana e nietzschiana para elaborar seu pensamento sobre o espaço social e a vida cotidiana no mundo moderno. O fenômeno urbano, em particular no Brasil, é recente. Na década de 1940 aproximadamente 70% da população vivia em áreas rurais. Passados 60 anos, o percentual da população rural para 19%. Considerando esses dados e o processo histórico a partir de políticas de industrialização nos governos de Getúlio Vargas e Juscelino Kubistchek a população passou a
migrar para as cidades industriais, atraída pelas novas possibilidades de emprego. Assim o fenômeno urbano floresce. Fato que deixou os indivíduos reféns das indústrias, tendo que venderem sua força de trabalho e ter relações pessoais no trabalho, onde o vivido é eliminado pela busca de maximizações de lucros, receitas marginais e melhoramentos de resultados

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