Religiosidades, saberes e fazeres no Engenho de São Joaquim (Meia Ponte – Goiás)

Autores

  • João Guilherme Curado Secretaria Estadual de Educação de Goiás

Resumo

Resumo: A fazenda Engenho de São Joaquim foi erigida para abrigar uma das mais conhecidas propriedades rurais goianas nos fins do século XVIII. Como a maioria das fazendas de então era composta por casa grande, senzalas, engenho e ainda capela sob o orago inicial de São Joaquim e posteriormente a Nossa Senhora da Conceição, quando passou a contar com imagem elaborada por Veiga Valle; a capela possuía, entremeio a ornamentos característicos, referências das matrizes africanas que ali habitavam. Poucas informações são tidas sobre as festas que aconteciam no Engenho de São Joaquim, nome dado em devoção ao avô de Jesus ou uma auto-homenagem ao proprietário Joaquim Alves de Oliveira. Por aspectos devocionais, ou não, eram realizados casamentos diversos, inclusive entre a escravaria. Das demais festa locais e das missas celebradas, participavam os cativos por meio de uma janela virada ao pátio interno; enquanto as mulheres brancas eram resguardadas, na sala, por uma treliça de madeira enquanto assistiam as celebrações. Por meio da micro-história e estudo da restrita documentação sobre os que ali viveram, buscaremos refletir sobre as relações festivas, mesmo que diante das poucas informações e notícias advindas delas, por meio de perspectivas interdisciplinares, que remetem subjetivamente ao céu e ao inferno nos saberes e fazeres do período.

Palavras-chave: Religiosidade; Fazeres; Engenho de São Joaquim; Pirenópolis

Biografia do Autor

  • João Guilherme Curado, Secretaria Estadual de Educação de Goiás

    Resumo: A fazenda Engenho de São Joaquim foi erigida para abrigar uma das mais conhecidas propriedades rurais goianas nos fins do século XVIII. Como a maioria das fazendas de então era composta por casa grande, senzalas, engenho e ainda capela sob o orago inicial de São Joaquim e posteriormente a Nossa Senhora da Conceição, quando passou a contar com imagem elaborada por Veiga Valle; a capela possuía, entremeio a ornamentos característicos, referências das matrizes africanas que ali habitavam. Poucas informações são tidas sobre as festas que aconteciam no Engenho de São Joaquim, nome dado em devoção ao avô de Jesus ou uma auto-homenagem ao proprietário Joaquim Alves de Oliveira. Por aspectos devocionais, ou não, eram realizados casamentos diversos, inclusive entre a escravaria. Das demais festa locais e das missas celebradas, participavam os cativos por meio de uma janela virada ao pátio interno; enquanto as mulheres brancas eram resguardadas, na sala, por uma treliça de madeira enquanto assistiam as celebrações. Por meio da micro-história e estudo da restrita documentação sobre os que ali viveram, buscaremos refletir sobre as relações festivas, mesmo que diante das poucas informações e notícias advindas delas, por meio de perspectivas interdisciplinares, que remetem subjetivamente ao céu e ao inferno nos saberes e fazeres do período.

    Palavras-chave: Religiosidade; Fazeres; Engenho de São Joaquim; Pirenópolis

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Publicado

2019-10-09

Edição

Seção

ST 4: Religiosidades, festas, saberes e fazeres populares no Brasil