Arquétipos esquecidos e resgatados: a ressignificação da Femme Fatale
Resumo
Resumo: O trabalho tem por objetivo discutir a narrativa arquetípica existente no mito de Lilith, bem como compreender sua ressignificação e apropriação pelo movimento feminista contemporâneo. Para tal, utiliza-se de pesquisa teórica bibliográfica e método hermenêutico com abordagem mnemônica, que perpassam os estudos de autores como Jô Gondar, Carl Jung e Roberto Sicuteri. Uma vez que o estudo e análise das narrativas envolvem a memória coletiva e individual, no que diz respeito à permanência e criação de narrativas carregadas de simbolismo, observa-se a transformação do mito da femme fatale e a ressignificação deste pelo movimento feminista. A feminilidade é um todo, porém, a reinvenção do mito de Lilith enfatiza uma vertente do ser mulher que se aproxima da subversão, liberdade e independência sexual e social feminina.
Palavras-chave: Lilith. Femme Fatale. Ressignificação. Memória.