Ultramontanismo e antimodernidade: uma análise do caso brasileiro/goiano
Resumo
Resumo: Com o crescente avanço da industrialização e da ciência na Europa durante o século XIX, a Igreja Católica se viu cada vez mais encurralada para um território desconhecido, onde já não mais detinha o mesmo controle sobre os diversos ramos da sociedade do qual dispusera nos séculos anteriores. Diante disso, a Igreja tomou uma série de atitudes para lidar com essa consolidação da modernidade na Europa, bem como suas variantes, e foi justamente nesse período, que o movimento ultramontano ganhou força e destaque. Em face disso, a proposta da presente comunicação[1] é discutir o movimento católico ultramontano do século XIX como resposta à modernidade em consolidação. Para tanto, tomaremos como objeto de pesquisa o caso do movimento ultramontano em Goiás, especialmente a partir do bispado de Dom Eduardo Duarte Silva.
Palavras-chave: Igreja Católica. Modernidade. Goiás.
[1] Trabalho fruto de Iniciação Científica PBIC-EM/CNPq, orientado pelo Prof. Dr. Phil. Robson R. Gomes Filho (UEG).