DO CONCEITO DE HISTÓRIA EM HANNAH ARENDT OU DO SABER HISTÓRICO DESENCARNADO DE VERDADES ETERNAS, CRENÇAS IMUTÁVEIS, NEUTRALIDADE AXIOLÓGICA, ANÁLISES TRANSCENDENTES, PARADIGMAS CANÔNICOS, RELAÇÕES DE PODER INSTITUCIONAIS, PRETENSÕES INTELECTUAIS, SISTEMAS
Resumo
Discutir o problema do conceito de História em Hannah Arendt (1908-1975) não constitui tarefa fácil. O objetivo deste breve trabalho é levantar alguns aspectos capazes de nos introduzir nesta discussão e ao mesmo tempo demonstrar o lugar da história no pensamento de Arendt. Visto que, a obra de Arendt é heterogênea e permite múltiplos recortes e interpretações, inicialmente podemos considerar que não se trata de uma obra que poderia ser classificada como “historiográfica”. Interessa a Arendt algo bastante distinto dos enfoques típicos nos debates entre historiadores sobre a natureza de seu ofício. Verdade, método, documento, ideologia, lugar social, práxis historiadora, não encontram em seus escritos longas interlocuções. Ela adentra na história porque precisa compreender o devir das sociedades e da condição humana. Devir esse influenciado pela constante tensão passado/presente.Downloads
Publicado
2012-10-22
Edição
Seção
Comunicação