Avaliação de mortalidade embrionária em ovos caipiras provenientes de diferentes produtores

Autores

  • Kesia Fernanda Gebrim da Silva
  • Natali Almeida Gomes
  • Fernanda Rodrigues Taveira Rocha
  • Lucas Facundo Rodrigues Borges

Resumo

A avicultura brasileira há alguns anos alcançou níveis de excelência produtiva que o posicionaram entre os maiores produtores mundiais. Para isso, muitos fatores devem ser rigorosamente seguidos para que haja um bom desempenho na produção de pintinhos visto que na cadeia produtiva avícola o manejo empregado desde a postura dos ovos no matrizeiro até o momento da eclosão no incubatório pode interferir nos resultados de eclodibilidade e qualidade do pintainho produzido. O processo de incubação artificial representa 33% a 50% da vida do frango. Este trabalho objetivou avaliar a porcentagem de mortalidade de embriões em ovos caipiras, o período de morte dos embriões e a fertilidade dos ovos. Para isso foram empregados parâmetros de fertilidade através de ovoscopia realizada em dois períodos: no 11º e no 21º dia. Avaliou-se nesses dias também a mortalidade embrionária. Foi calculada a taxa de eclosão em relação ao número total de ovos férteis e em relação ao número total de ovos incubados. Foi observada elevada mortalidade embrionária, o que é esperado para ovos oriundos de aves caipiras, por estarem alojadas em ambientes sem controle sanitário. A mortalidade embrionária em período inicial foi de 5%, sendo que nesse período não se difere claramente infertilidade ou mortalidade inicial. Para o período intermediário de desenvolvimento a mortalidade encontrada foi de 5% e a final de 9%. O embriodiagnóstico resultou em verificação de 15% de ovos contaminados, o que se justifica pela falta de condições higiênico-sanitárias na criação das aves.

Downloads

Publicado

2022-07-05