Influência da termorregulação por meio de sudação no bem estar de bovinos
Resumo
A atividade pecuarista brasileira tanto destinada à produção de carne quanto para a produção de leite vem sofrendo cada vez mais com a atuação de fatores ambientais, devido às variações climáticas e aos aspectos que estão ligados ao que se faz dentro e fora da porteira, afetando a produtividade do nosso país. Desta forma, objetivou-se demonstrar a importância do estudo anatômico e fisiológico da termorregulação por meio da sudação e as influências no bem-estar animal. Em consideração a isso a pele dos animais, juntamente com órgãos anexos que estão dispostos nas camadas, fazem com que os animais utilizem esse conjunto para a dissipação de calor, conferindo equilíbrio calórico para o corpo. Evidencia-se que animais com maior adaptabilidade ao clima brasileiro expressem com maior facilidade e desenvoltura suas características principais, para produção de leite ou carne. As raças zebuínas são um exemplo dessa adaptação por possuírem maior número de glândulas sudoríparas. O conhecimento anatomofisiológicos das glândulas sudoríparas vem se mostrando de grande importância para o bem-estar do animal, e assim maior facilidade em obter produtividade e evitar o estresse. O animal quando busca a sua homeostasia diminui a produção de leite e o ganho de peso, pois precisam da energia gasta nessas atividades para tentar se adaptar ao ambiente. Cabe aos profissionais trabalhar em um programa de seleção genética onde animais adaptados sejam o foco, em virtude do tipo de glândulas sudoríparas, tamanho e volume que apresentam. Exemplo disso são os cruzamentos entre zebuínos e taurinos, onde o produto é um animal extremamente adaptável. Atentando-se para a importância dessas questões para o bem-estar dos animais, produtores que se encaixam nas diversas atividades criacionistas podem obter, sem dúvidas, uma melhor resposta produtiva e um maior lucro.