Influência do consumo de matéria seca e desempenho de bovinos de corte confinados

Resumo

De acordo com IBGE (2017), o Brasil possui o maior rebanho comercial do mundo com aproximadamente 217,7 milhões de bovinos, sendo considerado o maior exportador com 1,21 bilhão de toneladas de carne e um faturamento de uma receita, de US$ 5,09 bilhões no ano de 2017. Objetivou-se com este trabalho descrever sobre a influência do consumo de matéria seca no desempenho de bovinos de corte de diferentes grupos genéticos criados em confinamento. Foram abatidos 71 animais F1 Aberdeen Angus x Nelore, com o PV médio de entrada (kg/cab) de 403,12, PV média de saída (kg/cab) de 564,23, PV médio do lote (kg/cab) 483,67, Consumo médio MS (kg MS/cab/dia) de 11,41, Conversão alimentar (kg MS/kg produto) de 6,95, IMS/PV (%) de 2,36, RC (%) de 56,25 e o Ganho Médio Diário chegando a 1,64kg. Observando-se os dados obtidos, do grupo genético F1 Aberdeen Angus x Nelore, verificou-se que o consumo de MS está relacionado diretamente com a contribuição dos nutrientes da dieta e ao atendimento das exigências nutricionais dos animais, além da digestibilidade. No mesmo período foram abatidos 90 animas da raça Nelore, com o PV médio de entrada (kg/cab) de 351,42, PV médio de saída (kg/cab) 504,89, PV médio (kg/cab) de 428,15, Consumo médio MS (kg MS/cab/dia) de 10,06, Conversão alimentar (kg MS/kg produto) de 6,57, IMS/PV (%) de 2,35, GMD (kg) de 1,53, RC (%) de 52,66. Avaliando-se os resultados obtidos observou-se que os animais do grupo genético F1 Aberdeen Angus x Nelore apresentaram melhor desempenho quando comparados aos da raça Nelore. Portanto o consumo de matéria seca influenciou o desempenho dos animais do grupo F1 Aberdeen Angus x Nelore e da raça Nelore em sistema intensivo, onde bons índices de desempenho foram alcançados por animais que apresentaram maior consumo de matéria seca.