ENTRE MEMÓRIAS E ESQUECIMENTOS SÃO TECIDOS OS SILÊNCIOS: MULHERES GOIANAS E A ORGANIZAÇÃO VILABOENSE DE ARTES E TRADIÇÕES (OVAT)
Resumo
Elina Maria da Silva, Altair Camargo de Passos e alguns jovens vilaboenses deram início em 1965 ao projeto de (re) invenção e produção de crenças associadas às tradições vilaboenses e ao legado histórico e cultural da cidade de Goiás. Como o debate acerca da necessária valorização desse legado já era tema recorrente entre os componentes do grupo, ainda no mencionado ano fundaram com a ajuda de “guardiões da memória / história” de Goiás, a Organização Vilaboense de Artes e Tradições (OVAT). As problemáticas do trabalho se alicerçam na condição de silêncio em que foram mantidas Elina Maria da Silva e Altair Camargo de Passos. Estas mulheres desempenharam importante papel no debate político e cultural da época. Foram elas que agenciaram o processo de guarda da memória/história local e o sistema de crenças em Goiás, todavia suas trajetórias, histórias e suas lembranças ficaram “guardadas”, silenciadas e esquecidas no interior da memória coletiva de Goiás. A narrativa tecida tenta problematizar esquecimentos e não ditos, projetando a compreensão da engenharia de silêncios presente na história de Goiás. Para tal empreitada utilizamos como suporte teórico e metodológico as sugestões de Joan Wallach Scott (2008), Michele Perrot (2005) e Pierre Bourdieu (1999; 2008; 2012).
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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