LEITURA E ESCRITA NO BRASIL DE COLONIZAÇÃO PORTUGUESA E IMPERIAL: ALGUMAS TRANSFORMAÇÕES CULTURAIS E EDUCACIONAIS
Resumo
A abordagem teórica sobre práticas culturais e educacionais de leitura e de escrita no Brasil de colonização portuguesa (1500-1822) e imperial (1822-1889) tem como objetivo verificar algumas transformações culturais e educacionais responsáveis pela constituição de uma ordem sócio histórica de circulação de texto-discurso, de modos de leitura e de escrita em algumas regiões do Brasil. O 1º tópico apresenta uma discussão sobre as relações entre leitura, leitor e discurso a partir dos autores Manguel (1997), Eco (1986), Certeau (2005), Chartier (1990/2009/ 1998), Orlandi (2012), bem como Lopes e Galvão (2001) que propõem o estudo da história da educação na sua amplitude e complexidade tanto do passado quanto do presente, verificando as dimensões educativas da sociedade no âmbito da escola, dos paradigmas de ensino, dos sujeitos e suas práticas de leitura que contribuíram na transformação do processo educacional histórico; 2º tópico analisa alguns aspectos históricos das práticas culturais, de leitura e escrita no Brasil, correspondentes ao período de colonização. Iniciamos com o século XVI, contudo, o foco maior é no século XVIII, pois os estudos de Gongra e Schueler (2008), Villalta (1997), Schwarcz (2002), Wehling (2004), Jancsó (1997) nos proporcionaram um entendimento sobre a chegada dos livros, periódicos e formação de bibliotecas; 3º tópico trata sobre mudanças significativas ocorridas na sociedade imperial brasileira que foram interpeladas por instituições como imprensa, escola e estado; as especificidades e desigualdade do contexto paradoxal, complexo dos campos social, político e escolar das províncias; o aumento de circulação de impressos e ideias revolucionárias de civilização, nacionalidade e progresso abordados por Alencastro (1997), Azevedo (1996), Faria Filho (2000), Villela (2011) e Valdez (2004/2006); e 4º tópico focaliza com mais especificidade o cotidiano escolar e não escolar de leitura e escrita da província de Goiás, atentando para as singularidades apresentadas pelos autores Bretas (1991), Garcia (2010), Barra (2011), Abreu (2008) e Prudente (2011).
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1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
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