INTERVENÇÃO PÚBLICA NA EDUCAÇÃO ESPECIAL BRASILEIRA

Autores

  • Ana Paula Ribeiro Marisco dos SANTOS

Palavras-chave:

Centros Especializados. Intervenção Pública. Inclusão. APAE. Política Educacional.

Resumo

O ingresso de alunos especiais na escola ainda é um grande desafio, principalmente, pelo despreparo da maioria dos profissionais quanto à educação especial, a discriminação sofrida por alunos portadores de deficiência bem como a contenção de gastos do governo. É necessário compreender que para conceder melhores condições de vida para os portadores de necessidades especiais é preciso ampliar os recursos destinados às escolas públicas a fim de aumentar o acesso e assegurar os apoios especializados destinados aos mesmos. Diante da falta de eficiência do Estado, segundo o site da APAE Brasil, no ano de 1954, surgiram famílias e equipes de trabalho almejando melhores condições de vida para os portadores de deficiência, promovendo a socialização, a prevenção da discriminação e incentivando o Estado a investir e promover projetos favoráveis aos estudantes especiais. Assim, nasce a APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais. Cabe a APAE e aos Centros Especializados complementar a escola inclusiva, atuando como o saber particular que, invariavelmente, vai determinar e possibilitar a constância do saber universal, o que aposta e demonstra a necessidade de um espaço para esse fim, que não seja eminentemente clínico e que resguarde a característica tipicamente educacional. Diante da política nacional da educação inclusiva, o desafio das escolas é o de tornar claro o papel das escolas inclusivas e centros especializados, pois uma educação para todos não nega nenhuma delas.

Biografia do Autor

  • Ana Paula Ribeiro Marisco dos SANTOS
    Graduada em Química, Auxiliar técnico administrativo no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás, aluna do curso de Gestão Pública da UnUEAD/UEG.

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Publicado

2013-05-04