SEXUALIDADE: QUESTÕES DE GÊNERO- UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Resumo
O Estágio Supervisionado é parte integrante dos cursos de licenciatura, pois o aluno de graduação necessita do contato e de experiências com a realidade que se encontra na profissão docente. Essa vivência com a escola campo é uma maneira de o acadêmico adquirir os conhecimentos práticos aliado a teoria, de modo que estejam sempre juntas. Esse estágio proporciona a realização de projetos de intervenção que visa contribui com a formação não só do graduando, mas também dos estudantes. Projetos sobre sexualidade e questões gênero vêm sendo desenvolvidos nas escolas, devido a necessidade de discutir este tema com os alunos. Sendo assim o objetivo desse trabalho foi analisar a importância do estágio supervisionado e contribuir para a criação de um espaço de reflexão e discussão sobre sexualidade e questões de gênero. O presente trabalho teve uma abordagem qualitativa, sendo usada a técnica da observação, os sujeitos dessa pesquisa foram os alunos dos 8° anos de uma escola pública. O projeto de intervenção pedagógica foi realizado em forma de oficina, esta foi organizada em etapas. Assim foi perceptível que a maior parte dos alunos distingue totalmente o que é ser homem e mulher e utilizam estereótipos para caracterizar ambos os gêneros, percebeu-se também que os julgamentos não são feitos de maneira igual nas relações de gênero, e que ainda se tem bastante preconceito. Somente quando se coloca a temática (Sexualidade/ Questões de Gênero) é que se tem a dimensão da discriminação, do machismo e do preconceito ainda arraigado na sociedade como um todo, percebido neste trabalho através desta microcultura que constitui a escola. Os preconceitos sobre as questões de gênero levam a pouca disseminação, discussão, e reflexão do tema no ambiente escolar. Análises críticas precisam ser trabalhadas com maior frequências nas instituições escolares, para assim constituir indivíduos críticos, responsáveis e que possam, e queiram, atuar na sociedade de maneira coerente, defendendo a igualdade para ambos os gêneros, já que ninguém é igual, as diferenças nos constituem. Quanto o processo de formação o mesmo proporciona experiências significativas, possibilitando a formação não só profissional, mas também como ser social, cultural e participante ativo da comunidade.Downloads
Publicado
2015-05-26
Edição
Seção
Artigos