JOGOS MATEMÁTICOS: FORMAÇÃO DE CRITICIDADE EM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.
Resumo
Este trabalho, em andamento, visa refletir sobre o ensino de matemática, no ensino básico, a partir de uma abordagem dialógica e investigativa utilizando o recurso dos jogos na sala de aula. Fundamentar-se por meio desta abordagem significa entender os alunos como sujeitos produtores de conhecimento, por isso, nessa perspectiva eles são convidados a: i) analisar o objeto de estudo; ii) organizar os dados e levantar possíveis conjecturas; iii) testar as conjecturas e refiná-las se necessário; iv) defender suas ideias aos demais colegas e ao professor por meio de argumentação matemática.Para isto, foi trabalhado o jogo máquina de função, desenvolvido por Borba (2008), buscando conseguir um ambiente de sala de aula que seja mais prazeroso e estimulante aos alunos. Por meio deste jogo, reflete-se sobre o envolvimento de alunos do terceiro ano do ensino médio, do Colégio Estadual de Período Integral Professor Alcide Jubé da cidade de Goiás – GO sobre seu entendimento de função polinomial do primeiro grau. Entende-se que, através da realização do jogo máquina de funções, os alunos assumiram sua responsabilidade no processo de aprendizagem ao compartilharem seus conceitos sobre função, questionarem os colegas e professor, testarem seus pontos de vista, argumentarem matematicamente. Percebe-se nos alunos seu engajamento no processo de aprendizagem e o desenvolvimento de sua criticidade.Eles se mostraram envolvidos no processo a ponto de quererem descobrir, por si mesmos, as relações envolvidas nas atividades a eles sugeridas. Considera-se que o jogo na sala de aula de matemática pode promover uma interação, entre alunos e entre alunos e professor, com vistas à produção de conhecimento matemático. Com isto, os alunos têm maior possibilidade de se tornarem sujeitos críticos, assumindo a responsabilidade por suas escolhas e traçando planos de vida.
Palavras Chaves: Educação matemática; Jogos; Educação crítica.