O PENSAR FILOSÓFICO COMO FORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E ENSINO SUPERIOR: possibilidades de autonomia do pensamento

Resumo

Discutir a importância do pensar filosófico ou da filosofia para crianças, jovens e acadêmicos deve ser iniciada pelo conceito de autonomia do pensamento. Através da filosofia os indivíduos são capazes de dialogarem e refletirem sobre suas ações, sobre os fatos que os cercam e consequentemente, ser autônomos de seu pensamento. Dessa forma, a autonomia pode ser definida com a importância de se libertar daquilo que te aprisiona, isto é, não ficar preso ao discurso de outros e sim ter a capacidade de elaboração própria baseada no diálogo e na reflexão de determinado tema/assunto. A discussão filosófica por parte dos educadores desde a Educação Infantil e o Ensino Fundamental auxiliará as crianças na superação de dogmas impostos pela sociedade despertando nelas a consciência crítica pelo conhecimento da realidade em que vive e formando desde crianças cidadãos crítico-reflexivos. Da mesma forma, o pensamento filosófico deve ser valorizado no Ensino Médio, para que quando estes chegarem à Universidade, não encontrem obstáculos quanto a análise, interpretação, reflexão e produção teórica. No Ensino Superior o pensar filosófico e autônomo é à base para a produção acadêmica. Embasou-se em Teles (1999), Furtado (2005), Lipman, Oscanyan e Sharp (2001), Demo (2004 e 2006), dentre outros. Essa temática compõe o projeto de pesquisa “Aprendizagem Significativa e a Filosofia como contribuição para a construção da autonomia” e o GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade. Também transformou-se em trabalho final de curso de graduação em Pedagogia.