A CRISE DE PARADIGMAS, OS MODELOS PARADIGMÁTICOS EDUCACIONAIS E O CONHECIMENTO: uma questão didática e de formação docente
Autores
Andréa Kochhann
Universidade Estadual de Goiás
Ana Paula Arantes
Ana Paula Costa
Dayanne Vitória Lopes
Nay Brúnio Borges
Resumo
O objetivo desse trabalho é discutir a postura didática dos professores perante a crise paradigmática dos modelos educacionais. Serão discutidos os modelos paradigmáticos, o cartesiano e o holístico e a diferença de atuação dos professores referentes a esses modelos na educação e a construção do conhecimento. A base teórica para a discussão será Antonio da Costa Neto (2003), Maria Cândida Moraes (2003), Pierre Weill (1993), Marilyn Ferguson (1980), D’Ambrosio (1993), Brandão (1982), Zaia Brandão (1994), Antônio Carlos Gil (2018), Mario Sergio Cortella (2010) e outros. A postura cartesiana do professor se alicerça com metodologias lineares, determinista, com incoerência entre teoria e prática, conservadora e mecânica. A postura holística do professor se alicerça em planejamento e metodologias sistêmicas, cíclicas e evolutivas, com coerência entre teoria e prática, transformadora e interdisciplinar. Nesse contexto insere-se o conhecimento e seu processo de reprodução ou de construção. O trabalho vincula-se aos projetos de pesquisa “Aprendizagem Significativa e a Filosofia como contribuição para a construção da autonomia”, “Estilos de aprendizagem e aprendizagem significativa: uma experiência no Ensino Superior” e de extensão “Cinema e Educação: análise crítica na sala de aula” e “Conhecendo a Identidade do pedagogo: professor, gestor e pesquisador” do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, Câmpus São Luís de Montes Belos, da Universidade Estadual de Goiás. Discutir sobre os paradigmas educacionais e o conhecimento, é questão didática e também de formação de professor.