MITO E PAIXÕES EM “AVARMAS” DE MIGUEL JORGE

Autores

  • Vera Lúcia Alves Mendes Paganini Universidade Estadual de Goiás

Resumo

Esta discussão refere-se às confluências que são possíveis entre a linguística e a literatura. Pretende realizar um intercâmbio entre a semiótica, ciência que sistematiza e desvela o mundo dos signos, descrevendo-os e classificando-os segundo uma lógica e a literatura, arte de empregar a palavra de forma a extrair dela várias possibilidades de significado. As abordagens de leitura de um texto não se extinguem porque cada vez que um leitor toma conhecimento de um conteúdo, coloca nele suas impressões, seus valores e, num movimento reflexo, retorna-o ao ambiente em que está inserido com novas possibilidades. A discussão a seguir será uma das possíveis leituras, associando a teoria do discurso de Greimas e Fontanille (1993) com a teoria do imaginário de Gilbert Durand (1997). A base para a análise será o texto literário “Avarmas” de Miguel Jorge, um dos contos que compõem a obra do mesmo nome, cujo sujeito/protagonista é Eugênia, à procura do filho Marcos, desaparecido durante o regime militar no Brasil. A análise da sua jornada e peripécias será realizada sob o prisma das paixões teorizadas pela semiótica e dos regimes do imaginário.

Biografia do Autor

  • Vera Lúcia Alves Mendes Paganini, Universidade Estadual de Goiás

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Publicado

2016-12-20

Edição

Seção

Resumo Simples