NOSSA IDENTIDADE NA FIGURA DO CAIPIRA: na obra urupês de monteiro lobato
Autores
Renata Dias de Sousa
Universidade Estadual de Goiás
André Luiz Ribeiro Justino
Resumo
Ao analisar o personagem ficcional do Jeca Tatu de Monteiro Lobato analisamos também o contexto de sua época, a obra Urupês foi escrita em 1914, período marcado pela Proclamação da Republica que ocorreu em 1889. Neste sentido iremos pesquisar o processo de construção da identidade nacional na figura deste matuto. Objetivando o debate entre história e literatura, estrada antiga que descortina novos olhares e objetos. Pois era dada a intelectualidade latino América o debate sobre as questões nacional. Tendo como foco a formação da brasilidade na figura do caipira que é retratado, nesta obra, como preguiçoso, personificando um país doente na figura deste matuto. Monteiro Lobato acentua a ignorância e a preguiça do habitante do interior, aquele que vive do que a natureza dá, sem gastar energia para alcançar qualquer objetivo de vida, que passava o dia bebendo e fumando. Suas críticas revelam uma pessoa doente, denunciando o descaso do governo com a saúde publica e o saneamento básico. A influencia Europeia predominava de modo que sobsaia sobre a própria identidade brasileira. A literatura fabricada nas cidades desconhecia o homem do campo, gerando assim certo preconceito, vale lembrar que também se impõe um padrão de linguagem como se existisse uma mais correta do que a outra.
Biografia do Autor
Renata Dias de Sousa, Universidade Estadual de Goiás