A FORMAÇÃO DO PEDAGOGO: diálogos entre emancipação e atendimento ao capital
Autores
Ândrea Carla Machado de Moraes
João Roberto Ferreira Resende
Andréa Kochhann
Resumo
A formação do pedagogo é um objeto que não se esgota, devido às políticas educacionais do processo histórico. Um exemplo é a Resolução CNE/CP n. 01 de 2006, que oficializa a identidade do pedagogo como docência, atuando em espaços escolares e não escolares. O conceito de docência deve ser compreendido para analisar a formação do pedagogo. Infere-se que o pedagogo atende a demanda do capital, por ter em sua história uma formação (neo)tecnicista. Contudo, sua formação deve pautar-se na emancipação do homem. Esse objeto compõe uma pesquisa de mestrado, MIELT, em fase de qualificação. A mesma é bibliográfica, documental e empírica. Seu lócus é o curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás, nos Câmpus de Anápolis, Quirinópolis e São Miguel do Araguaia. O embasamento teórico é em Marx, Gramsci, Saviani e Silva. O ser humano é um sujeito histórico e cultural, segundo Marx (2005), que pelo trabalho transforma a natureza e a si mesmo, constituindo-se um ser social e político. O qual pode ser reificado ou emancipado. Conforme escritos de Marx (2005) é pelo trabalho que a subordinação do homem pelo homem também se estabeleceu e o processo de reificação se instaurou e se reforça com o neoliberalismo na atualidade. Para Saviani (2008) a educação tem a premissa de valorização da humanidade e da formação para a emancipação, como aponta Gramsci (2000) e não para o atendimento ao capital. Essa discussão compõe o GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, Câmpus São Luis de Montes Belos.