EDUCAÇÃO PARA EMANCIPAÇÃO OU CONSERVAÇÃO SOCIAL: eis uma questão para discussão nos cursos de licenciatura
Autores
Douglas Correia dos Santos
Natalia Ribeiro Teixeira
Andréa Kochhann
Resumo
Este trabalho aborda Emancipação e Conservação Social, na perspectiva marxista e faz parte das discussões do GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, do projeto de extensão “Conhecendo a identidade do pedagogo: professor, gestor e pesquisador” e representa a produção de um trabalho final de curso. A metodologia para a realização do trabalho final de curso foi de caráter bibliográfico em Marx (2005), Meszáros (2005) e Bourdeiu (2013). O objetivo deste trabalho é analisar a conjuntura dos impactos ideológicos do sistema capitalista no contexto escolar e como a educação pode minimizar a desigualdade social. Nesta medida os avanços do mercado condiciona a educação como um fator de conservação da ordem metabólica do capital financeiro e a subjugação do homem é um modelo hegemônico do processo de globalização. Para Marx (2005) o homem é fruto da circunstância e do modo de produção. Meszáros(2008) propõe uma transformação radical na estrutura da sociedade e questiona que o conhecimento não é suficiente para sair da lógica estrutural do capital. Para Bourdieu (2013) as práticas educacionais são uma forma de escamotear a desigualdade. Assim, a educação vai se configurando com o jogo de mão dupla – entre uma prática de emancipação ou de conservação social. Marx (2005) defende que a educação deve propiciar a emancipação e mas, o sistema capitalista impõe a conservação social. E o professor está inserido no sistema capitalista como representante da educação. Sua prática educacional será de emancipação ou de conservação social? Eis a questão.