O eco das Identidades: um olhar sobre “nós” e os “outros”

Autores

  • Ândressa Barbosa da Silva

Palavras-chave:

Identidade, representação, imaginário, racismo e gênero

Resumo

O uso do conceito de identidade como representação social, na medida em que formula uma maneira de ser, que pode ser inventada ou internalizada, mas que é consentida e assumida, o que significa sempre uma sedução ou convencimento de si próprio. A tensão da ruptura temporal ou das multiplicidades de temporalidades contidas na história faz com que os alunos tenham aversão ao passado e cometam anacronismos imediatistas, ainda mais quando se trata da diferença de valores morais e éticos. Isso desemboca numa outra tensão, o professor como mediador por excelência deve auxiliar no desenvolvimento da consciência histórica, ou seja, quando é colocado em perspectiva a própria experiência no tempo. A construção de sentido no campo histórico realiza-se através dos efeitos sobre a vida prática, que é sempre um fator do processo de aprendizagem, em algum momento da vida em sociedade o sujeito têm de se orientar historicamente, assim como também tem que construir sua identidade para viver, ou seja, para agir “intencionalmente” ou melhor, “racionalmente”. É preciso entender o jogo de representações que circula no imaginário contemporâneo para perceber a realidade e pautar a existência de tal capacidade de produzir reconhecimento e legitimidade social. A partir de tais considerações busca-se refletir sobre a formação da identidade e a tensão entre as representações, assim como seus efeitos na vida prática, o que nos permite pensar em gênero e racismo.

Biografia do Autor

  • Ândressa Barbosa da Silva
    História - Racismo

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Publicado

2014-11-20