APRENDER A FAZER: contribuição da monitoria para a prática docente

Autores

  • Maysa Peres Arruda Universidade Estadual de Goiás

Resumo

Resumo: Este relato tem como objetivo expor a experiência obtida pelas bolsistas por meio do Subprojeto Letramento vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Letras da UEG/UnU de Jussara, realizado no Colégio Estadual Jandira Ponciano dos Passos com alunos da segunda fase do Ensino Fundamental. Projeto este que tem a finalidade de incentivar a prática docente e ampliar os conhecimentos das bolsistas em relação ao letramento, beneficiando, assim os alunos da escola campo a respeito da importância do uso da escrita e da leitura nas práticas sociais. Para atingir os objetivos propostos são realizadas monitorias a partir do acompanhamento do professor titular em sala de aula e atendimento individual dos alunos na resolução de exercícios. Também são realizadas oficinas a fim de proporcionar momentos lúdicos de aprendizagem com foco no uso social dos gêneros textuais. O subprojeto contempla ainda formação continuada com os professores e funcionários da escola, no intuito de proporcionar momentos de reflexão e expor sugestões variadas para se trabalhar na perspectiva do Letramento em qualquer disciplina. Para auxiliar o professor supervisor também se prepara material didático e com isso é proporcionado o contato dos bolsistas com a prática diária do docente. Para embasar as atividades do subprojeto ocorrem semanalmente na Unidade Universitária os grupos de estudos sobre o tema. Neste relato será abordado de forma mais ampla as monitorias realizadas na escola campo, de agosto de 2012 a maio de 2013 nas turmas de 6º ao 9º anos do Ensino Fundamental, sob a supervisão do Professor da Educação Básica partícipe do subprojeto. Serão utilizadas como base teórica Kleiman (1995), Ribeiro (2004), Soares (2006), entre outros. Espera-se que a atuação das bolsistas contribua com a escola campo na melhoria da qualidade do processo ensino-aprendizagem e dos resultados das avaliações internas e externas. PALAVRAS-CHAVE: Monitoria. Letramento. Prática Docente.

Biografia do Autor

  • Maysa Peres Arruda, Universidade Estadual de Goiás

    O ESPAÇO LITERÁRIO COMO CONSTITUIDOR DA PERSONAGEM EM “O CORTIÇO”, DE ALUÍSIO AZEVEDO

    Maysa Peres Arruda (UEG/UnU Jussara)

    maysa_peresarruda@hotmail.com

    Cloves da Silva Junior (Orientador – UEG/UnU Jussara)

    cloves-jr@hotmail.com

    RESUMO: Por muito tempo, no campo dos estudos literários, era comum dar ênfase somente aos estudos sobre o tempo, o narrador e personagens nas narrativas. Desse modo, eram escassas as pesquisas que tinham o espaço como objeto de estudo, o qual era colocado somente como o local em que as ações se passavam, ou seja, o espaço era visto como um simples componente da cena descritiva. A partir do século XX alguns teóricos voltaram sua atenção para o espaço ficcional. Com a chegada desse período, o espaço passa a ser retratado com mais proeminência nas obras literárias, afinal como afirma Reis e Lopes (1988, p. 204): “o espaço constitui uma das mais importantes categorias das narrativas, não só pelas articulações funcionais que estabelece com as categorias restantes, mas também pelas incidências semânticas que o caracterizam”. Nesse sentido, segundo Bachelard (1989), a criação do espaço em uma obra literária possui várias funções, por isso, não pode ser limitado a somente uma característica. E dentre as várias funções desempenhadas pelo espaço merece destaque a de caracterizar as personagens, influenciá-las e também sofrer ações, propiciar a ação, situar a personagem geograficamente, representar os sentimentos vividos por elas, estabelecer contraste e antecipar a narrativa. Diante disso, esta pesquisa visa mostrar a atuação desse elemento ficcional na obra “O Cortiço”, de Aluísio Azevedo, integrante do movimento naturalista, a qual tem como personagem principal o espaço. Assim, analisar-se-á as transformações que o espaço literário causam nas personagens. Na obra de Azevedo, o espaço “ao mesmo tempo em que representa o espaço físico, estampa a formação de uma nova espacialidade social, que definirá a constituição do ambiente urbano brasileiro” (KHALIL, 2010, p. 215). A pesquisa será bibliográfica com base nos pressupostos de Focault (1968; 2001), Moisés (1997), Barthes (2007), entre outros.

    PALAVRAS-CHAVE: Espaço. Personagem. Cortiço.

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Publicado

2014-12-02