POLÍTICA EDUCACIONAL, DIVERSIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE: UMA INTERFACE POSSÍVEL

Autores

  • Marlene Barbosa de Freitas Reis Unidade Universitária de Inhumas SEE/GO Secretaria de Educação do Estado de Goias
  • Mônica Desiderio PPED-IE-UFRJ e DINTER PPED-UEG

Palavras-chave:

Capacidade do Estado. Políticas públicas. Diversidade. Formação Docente.

Resumo

Este projeto de tese tem como objeto a política pública brasileira da diversidade e sua articulação com a formação inicial do docente para atuar na educação básica. Para tanto busca analisar a capacidade do Estado na formulação e implementação dessa política pública, tomando a burocracia como categoria de análise.  A pesquisa está concentrada na DEB/Capes -Diretoria da Educação Básica da Capes, na Secadi/Mec  – Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade  e Inclusão, no MEC e no curso de Pedagogia ofertado pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). O objetivo geral é analisar em que medida os aparatos institucionais de formação docente contemplam o princípio da diversidade e, a partir desse diagnóstico, verificar até que ponto esse conjunto limita ou fortalece a capacidade do Estado em formular e implementar a política pública brasileira de diversidade. Trata-se de uma pesquisa do tipo qualitativa sob os fundamentos teóricos de autores que tratam da teoria da capacidade do Estado, de políticas públicas, da formação de professores e da diversidade. O estudo desenvolvido até o momento revela quea burocracia estatal é uma importante categoria para a análise da capacidade do Estado, pois é preciso levar em conta sua atuação e execução para identificar a racionalidade, os interesses e as capacidades que estes atores possuem para tomar decisões. Além disso,o pressuposto é que a diversidade na escola e na sala de aula deve constituir-se num processo natural e legitimado no âmbito das políticas públicas e, portanto, que a capacidade do estado na efetivação de uma política educacional que garanta e favoreça a formação de professores para a diversidade apresenta-se também como uma condição de desenvolvimento para o Estado brasileiro.

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Publicado

2012-10-16

Edição

Seção

Artigos