DEPOIS DO MOVIMENTO ESCOLANOVISTA BRASILEIRO: As relações entre o ensino e o espaço físico nos projetos terceirizados pela FDE.

Autores

  • Jorge Antônio de Oliveira Júnior UEG
  • Lucas Gabriel Corrêa Vargas UEG

Resumo

O método de ensino e aprendizagem desenvolvido nas escolas brasileiras hoje é consequências dos desdobramentos que o movimento escolanovista inaugurou no país. Este movimento, de origem europeia no final do século XIX, foi impulsionado pelas descobertas na área da psicologia. Ele surgiu como uma resposta às necessidades de formar uma população que acompanhasse as revoluções tecnológicas e sociais que vinham acontecendo até então. Logo o artigo se propõe a compreender a relação entre as atividades educacionais desenvolvidas na Escola Nova com o espaço arquitetônico que as abrigam, visando contribuir com as discussões acerca do modo como a educação deve se adaptar ao eventos contemporâneos e aos novos perfis sociais, econômicos e familiares. Para isso faz-se um apanhado geral sobre o que caracteriza o movimento escolanovista em seu contexto histórico e político e, a partir daí, toma-se quatro exemplos de edifícios educacionais vinculados à Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) situadas no estado de São Paulo a fim de analisar as suas particularidades arquitetônicas. Tendo essa análise arquitetônica em mãos parte-se para a interpretação do manifesto da Escola Nova e a colaboração de Anísio Teixeira para a revolução da educação brasileira, de onde espera-se traçar paralelos entre ambas as áreas e correlacioná-las ao desenvolvimento educacional dos estudantes. E por fim interdisciplinarizar as relações sociais dentro do campo da arquitetura com as relações sociais dentro do campo da psicologia. Essa conexão poderá revelar os princípios e a relação entre a educação, o ambiente construído e o usuário, e o rebatimento nos objetos de estudo.

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Publicado

2018-10-13

Edição

Seção

GT 1 (2015) - Politicas educacionais, Inclusão social, Trabalho e Cidadania