A PRESENÇA DE IMAGENS SIMBÓLICAS NOS CONTOS “A BELA ADORMECIDA NO BOSQUE” E “O FUSO, A LANÇADEIRA E A AGULHA”, DOS IRMÃOS GRIMM, E “SETE ANOS E MAIS SETE” E “A MOÇA TECELÔ, DE MARINA COLASANTI

Autores

  • Keila Aparecida Rosa da Silva UEG
  • Vanessa Gomes Franca UEG

Resumo

Objetivamos, nesta comunicação, apresentar as imagens simbólicas presentes nos contos “A Bela Adormecida no Bosque” e “O fuso, a lançadeira e a agulha”, dos Irmãos Grimm, e “Sete anos e mais Sete” e “A moça tecelã”, de Marina Colasanti. No século XIX, os Irmãos Grimm, filólogos e folcloristas, ao pesquisarem o folclore e a língua do povo germânico, recolheram narrativas antigas (contos, lendas, mitos, fábulas) e as publicaram com o título Kinder-und Hausmärchen (Contos da infância e do lar), em 1812. Com tal obra, os Irmãos Grimm tencionavam preservar um arquivo cultural da tradição alemã. Não obstante a aspiração erudita e a preocupação patriótica, após reedições, os textos grimminianos acabaram alcançando o público infantil. Desse modo, ao lado do escritor francês Charles Perraut, os alemães Irmãos Grimm são os responsáveis por disseminarem muitos dos contos de fadas que conhecemos hoje. No Brasil, Marina Colasanti é a responsável por difundir o que ela mesma chama de “contos de fadas”. A autora já escreveu cinco livros de narrativas feéricas: Uma ideia toda azul, Doze reis e a moça no labirinto do vento, Entre a espada e a rosa, Longe como o meu querer, 23 histórias de um viajante. Além disso, em 2015, a autora publicou a antologia Mais de 100 histórias maravilhosas, que reúne os contos maravilhosos lançados ao longo de sua carreira. Os contos grimminianos, assim como os colasantianos, estão permeados de imagens simbólicas. Por esse motivo, nosso trabalho propõe estudar tais imagens nos contos anteriormente citados.

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Publicado

2018-10-13

Edição

Seção

GT 3 (2015) - Literatura, Artes e Mídias