O PARADIGMA DA SENSIBILIDADE: UM ESTUDO SOBRE A PÓS-MODERNIDADE SENSÍVEL E O PAPEL DA IMAGINAÇÃO CRIADORA

Autores

  • Valéria Cristina Pereira da Silva UEG

Palavras-chave:

paradigma, sensibilidade, imaginação e processo criativo.

Resumo

Apresento esta discussão não com o pensamento de que estou “inventando” um paradigma, mas sim que o estou percebendo, ou tentando percebe-lo no fluxo e na dobragem do nosso próprio tempo, tempo ainda inscrito na penumbra das incertezas e mal compreendido. Trata-se mais dos Zeitgeist – o espírito de época – que curva o tempo e o faz entortando para o passado na mesma direção em que segue para o futuro, deixando a estrada aberta, informe, indisciplinada, mas com uma convicção: o fim da linearidade, o fim da unicidade. O plural, múltiplo, bifurcado predomina no espaço-tempo. O combustível para desenvolver esse pensamento surgiu com a discussão da pós-modernidade. O paradigma da sensibilidade, seria nesta perspectiva, a compreensão do ponto de mutação da condição pós-moderna para uma outra fase. Dentre os muitos caminhos apresentados e muitos paradigmas concorrentes, no paradigma da sensibilidade a imaginação, a arte e a poesia são elementos primordiais na fabricação de uma era cultural e na reinvenção do cotidiano. Cada vez mais necessitamos da ação imaginativa como instrumento primordial das nossas vidas e a investigação do processo criativo interessante a artistas, contribui agora, também para educadores, pesquisadores e educandos. Desse modo, o objetivo desta pesquisa é compreender o paradigma da sensibilidade como emergente através da relação entre arte e ciência e da penetração da arte no cotidiano, a diluição destas fronteiras que recoloca o papel da imaginação como central no mundo contemporâneo. Palavras-Chave: paradigma, sensibilidade, imaginação e processo criativo.

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Publicado

2018-10-13

Edição

Seção

GT 3 (2015) - Literatura, Artes e Mídias