A Cidadania Possibilitada pelo Projeto Ciranda Digital

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Resumo

A proposta do artigo é apresentar o projeto Ciranda Digital da Cidadania, que visa proporcionar oportunidades de inclusão digital para idosos e pessoas de baixa escolaridade nas vinte praças digitais da cidade de Anápolis e seus distritos, em 2015 e 2016. O projeto é vinculado à Universidade Estadual de Goiás, sendo financiado pela Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Goiás – FAPEG, em parceria com o Ministérios das Comunicações, dentro do Programa Redes Digitais da Cidadania, que visa a inclusão digital de diferentes segmentos sociais. A justificativa de se pesquisar idosos e pessoas pouco escolarizadas partiu do pressuposto de que o novo desenho social tem modificado as demandas sociais, bem como tem afetado as políticas públicas, trazendo situações novas, as quais podem possibilitar a idosos e pouco letrados uma vivência melhor e quiçá mais feliz. Atividades corriqueiras para quem é letrado e desempenha com desenvoltura seu papel social, pode se tornar um obstáculo para a cidadania do idoso ou de pessoas com baixa escolaridade, tais como receber a aposentadoria em terminal eletrônico, conversar por e-mail com parentes e amigos distantes, fazer compras pela Internet. A sensação dessas pessoas de não conseguirem executar as referidas atividades pode provocar nelas um sentimento de incompetência, de baixa autoestima. O projeto está sendo desenvolvido em três etapas: a) aprender a conhecer a tecnologia digital (tablet e smartphone); b) aprender a navegar com diferentes objetivos e, finalmente; c) cirandar, ou seja, usar a rede como entretenimento e para trabalho, comprometendo-se a fazer a ciranda, ou seja, ensinar outra pessoa a navegar.

Biografia do Autor

  • Andréa Kochhann, Universidade Estadual de Goiás
    Professora Mestre, efetiva, com dedicação exclusiva da Universidade Estadual de Goiás. 
  • Ândrea Carla Félix Machado de Moraes, Universidade Estadual de Goiás
    Mestranda pelo MIELT – Mestrado Interdisciplinar em Educação, Linguagem e Tecnologia. Pedagoga. Bolsista FAPEG (2014-2016).
  • Mirza Seabra Toschi, Universidade Estadual de Goiás
    Professora Doutora, efetiva, da Universidade Estadual de Goiás, coordenadora do Projeto.

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Publicado

2015-10-12