O ESTÁGIO SUPERVISIONADO COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DOCENTE
Palavras-chave:
Estágio Supervisionado, Semirregência, Língua Portuguesa, Ensino Médio, Formação DocenteResumo
O estágio supervisionado é essencial para a construção pessoal e à qualificação profissional. Compreende-se que por meio dele, estabelece-se relações sociais efetuando o exercício da solidariedade, do respeito, da inclusão, do ensino-aprendizagem e do trabalho. Nesse sentido, este artigo tem como objetivos: refletir e relatar alguns elementos apreendidos no período de semirregência em uma Escola Estadual de Inhumas, tendo como cerne os 1°, 2° e 3° anos do Ensino Médio. Assim, enquanto se tece os apontamentos sobre o que será analisado em sala, abrir-se-á espaço para a reflexão e estudos de teóricos nos quais poder-se-á fundamentar a prática, enquanto professores regentes, expondo, inclusive, novas sugestões. Os elementos são: a infraestrutura, o uso do livro didático, como a escola tem lidado com o ensino e com os alunos, objetivando a emancipação da pessoa, a promoção da inclusão e da diversidade (VILELA, 2007), (OLIVEIRA, [2016?]), (STIVAL e FORTUNATO, [2016?]), o uso dos gêneros textuais (SANTOS, 2011), (OLIVEIRA, 2010), a prática de leitura em sala (MARTINS, 2007), o ensino da literatura (MARTINS I, 2006); o estímulo à produção textual (ANTUNES, 2006, 2010), (MATTOS, 2003), (BUNZEN, 2006); de que forma a gramática é trabalhada (TRAVAGLIA, 2006); as formas de avaliação (LUCKESI, 2011), o Aprender +, etc. Conclui-se, ressaltando que nessa primeira etapa do estágio, é possível conhecer a realidade escolar, levantar propostas das quais se poderá utilizar na docência, com vistas a contribuir de maneira eficaz com a escola, com a sala de aula e com os alunos, a fim de que eles sejam participantes ativos na justa transformação da sociedade.
Referências
ANTUNES, I. Análise de textos: fundamentos e práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
_______. A língua e a identidade cultural de um povo. In: Língua, texto e ensino: outra escola. São Paulo: Parábola, 2009. p. 19-31.
_______. A avaliação da produção textual no ensino médio. In: MENDONÇA, M.; BUNZEN, C. (Orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. (Estratégias de ensino; 2). 01ed. São Paulo: Parábola, 2006, v. 01, p. 227 – 244.
BRITO, E. V. (Org.). PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte&Ciência, 2003.
BUNZEN, C. Da era da composição à era dos gêneros: o ensino de produção de texto no ensino médio. In: MENDONÇA, M.; BUNZEN, C. (Orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. (Estratégias de ensino; 2). 01ed. São Paulo: Parábola, 2006, v. 01, p. 227 – 244.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem: componente do ato pedagógico. São Paulo/SP: Cortez, 2011, p. 149-294.
MARTINS, I. A literatura no ensino médio: quais os desafios do professor? In: BUNZEN, Cl; MENDONÇA, M. (Org.) Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo: Parábola Editorial, 2006. p. 83-102.
MARTINS, M. H. O que é leitura/ Maria Helena Martins. São Paulo: Brasiliense, 2007. –(Coleção primeiros passos; 74) 15ª reimpr. da 19ª ed. de 1994, p. 7-91.
MATTOS, J. M. O texto escrito no contexto escolar. In: BRITO, E. V (Org.) PCNs de língua portuguesa: a prática em sala de aula. São Paulo: Arte & Ciência, 2003, p. 61- 93.
OLIVEIRA, L. A.1964-Coisas que todo professor de português precisa saber: a teoria na prática /Luciano Amaral Oliveira. (Estratégias de ensino; 17). São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
OLIVEIRA, P. C. Educação e Emancipação: Reflexões a partir da filosofia de Theodor Adorno. Theoria – Revista Eletrônica de Filosofia, [2016?], p. 37-43.
SANTOS, M.C.O.T ;LONARDONI. M. Prática de ensino de Língua Portuguesa e estágio supervisionado: questões a serem discutidas. Acta Scientiarum, Maringá, 23(1):167-175, 2001.
SANTOS, A. S. Os gêneros textuais na sala de aula: A reportagem. Periódico de Divulgação Científica da FALS. Ano V - Nº XI - JUL/ 2011.
STIVAL, M. C. E. E; FORTUNATO, S. A. O. Dominação e reprodução na escola: Visão de Pierre Bourdieu. [2016?], p. 12003-12008.
TRAVAGLIA, I. C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1° e 2° graus. 8. Ed. São Paulo: Cortez, 2002.
VILELA, R. A. T. Críticas e Possibilidades da educação e da escola na contemporaneidade: lições de Theodor Adorno para o currículo. Educação em Revista Belo Horizonte. V.45, p.223-248. Jun. 2007.
