A BANALIDADE DO MAL NA OBRA FÍLMICA “HANNAH ARENDT”, DE MARGARETH VON TROTTA

Autores

  • Octávio A. Ferreira Soares
  • Débora C. Santos e Silva

Palavras-chave:

Hanna Arendt. Nazismo. Banalidade do Mal.

Resumo

O propósito deste trabalho é fazer uma reflexão sobre a tese da banalidade do mal, teoria pensada, no início da década de 1960, pela filósofa alemã Hannah Arendt. Tal reflexão é feita a partir do filme Hannah Arendt (2012), dirigido por Margareth von Trotta, que narra a vida da filósofa, à época do julgamento de Otto Adolf Eichmann, um SS-Obersturmbannführer (tenente-coronel) do alto escalão da SS nazista. Este estudo se dá na concepção da banalidade do mal, em Arendt (1999) e Tiburi (2014), frente às implicações na representação fílmica do momento sócio-político em que o texto aqui apresentado se insere. Sabe-se que uma obra cinematográfica pode ser didática, aliando-se, nesse sentido, às suas querências técnicas e estéticas. A metodologia aqui presente foi concebida a partir das reflexões desenvolvidas no Grupo de Pesquisa ARGUS, que investiga, entre os estudos de cultura, da linguagem e do comportamento, a possibilidade de humanização pela Arte, e exemplo de obras audiovisuais, como o cinema

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Publicado

2016-11-07