ENSINO CRÍTICO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS E A FORMAÇÃO CRÍTICA DE APRENDIZES DE LÍNGUAS: PROBLEMATIZAÇÕES, PERSPECTIVAS E POSSÍVEIS MUDANÇAS

Autores

  • Ricardo Regis de Almeida
  • Barbra do Rosário Sabota e Silva

Palavras-chave:

Ensino crítico de línguas estrangeiras/inglês, aprendizes de línguas, pedagogia crítica.

Resumo

Este trabalho é recorte de uma pesquisa ainda em andamento desenvolvida no PPG-IELT/UEG, na linha de pesquisa Linguagem e Práticas Sociais. De natureza qualitativo-interpretativista, o objetivo principal deste estudo é problematizar as experiências dos/as alunos/as de um curso de extensão voltado para a formação crítica de aprendizes de língua estrangeira/inglês. As fontes de pesquisa que compõem esta investigação são: questionário inicial (QI); as gravações em áudio e vídeo de três encontros ocorridos durante o curso de extensão (AV); entrevistas semiestruturadas (ES); roda de conversa (RC); e as narrativas escritas ao término do curso (NE). Como um pesquisador bricoleur teórico, utilizo diferentes perspectivas teóricas para embasar as análises, são elas: o ensino crítico de línguas estrangeiras, a formação crítico-reflexiva de professores/as, a pedagogia crítica, as pedagogias das diferenças, os estudos antirracistas, feministas e pós-coloniais, a linguística aplicada crítica, a linguística aplicada contemporânea e a chamada linguística aplicada transgressiva. Como resultados obtidos até o momento, podemos afirmar que as experiências de outros/as estudiosos/as com a pedagogia crítica e com o ensino crítico de línguas tem nos permitido problematizar e estranhar alguns de seus conceitos-chave como os de: empoderamento, diálogo e relações de poder na sala de aula, com base nas minhas experiências e nas experiências dos/as aprendizes do curso de extensão. Exemplo disso é que em diversos momentos do curso, os/as alunos/as me agradeceram por eu ter tomado uma iniciativa “tão importante e necessária” na academia: a de lhes proporcionar outras formas de interpretar os fenômenos que ocorrem no mundo em outra língua. A meu ver, isso sugere que eu, como professor responsável pelo curso e pesquisador, possuía instrumentos e meios mais especializados e melhores do que eles/elas não só para interpretar tais fenômenos, mas para interpretá-los em uma língua estrangeira: inglês.

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Publicado

2016-11-07