OFICINAS DE CIBERPOESIA: ENSINO, FRUIÇÃO E PRODUÇÃO CRIATIVA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO SESI-JAIARA
Palavras-chave:
Hipermodernidade. Cibercultura. Ciberpoesia. Práticas pedagógicas.Resumo
Com o advento da hipermodernidade – que Lipovetsky (2004) acentua não como a superação, mas como a radicalização da modernidade – surgiram também as tecnologias digitais que se tornaram indispensáveis para a manutenção de um cotidiano marcado pela comunicação de massa. Por essa razão, Lemke (2010, p.456) assinala que “todo letramento é letramento multimidiático.” Nesse sentido, é imprescindível considerar a práxis pedagógica e as experiências dos educandos como permeadas pela Cibercultura e pelo hipertexto. Diante desse contexto é que se contempla aqui a ciberpoesia de Antero de Alda e de Rui Torres, uma vez que suas produções têm caráter interativo e engajado com as mais prementes questões da modernidade líquida (BAUMAN, 2003). No âmbito da educação, não se pode deixar este aspecto fora das práticas pedagógicas. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo principal apresentar os resultados finais de uma pesquisa que visa investigar a Cibercultura contemporânea, em seu contexto histórico, bem como os processos de leitura e escrita, subsidiados pelas mídias digitais, e discutir as especificidades, as multissemioses e multimodalidades do texto poético digital. Para isso, propõe-se a discutir propostas didático-pedagógicas que favoreçam a fruição e a produção de poesia digital em sala de aula, a partir das publicações de Rui Torres e Antero de Alda. Os resultados estão sendo divulgados na página do GP Argus, no Facebook, e consistem em apontamentos teóricos e reflexões sobre as influências das novas tecnologias nos processos de produção e recepção da ciberpoesia, marcada, segundo Bauman (2003), pela fragmentação e o individualismo das relações sociais.Downloads
Publicado
2016-11-22
Edição
Seção
Anais completos