LITERATURA E HISTÓRIA EM CHÃO VERMELHO, DE ELI BRASILIENSE

Autores

  • Bruna Messias de Oliveira UEG - CSEH
  • Ewerton de Freitas Ignácio

Palavras-chave:

literatura, história, chão vermelho

Resumo

Eli Brasiliense nasceu em 1915 em Porto Nacional, naquela época localizada no norte
de Goiás, hoje estado do Tocantins; foi escritor, filólogo, romancista, ensaísta e jornalista. Em
1957, entrou para a Academia Goiana de Letras, da qual foi presidente de 1961 a 1964. Seu
primeiro romance Pium, - nos Garimpos de Goiás, foi publicado em 1949, mediante ao
prêmio Bolsa de Publicações Hugo de Carvalho Ramos. Em 1954, publicou Bom Jesus do
Pontal, entre outras obras como Rio Turuna, Um Grão de Mostarda, A Morte do Homem
Eterno, e Uma Sombra no Fundo do Rio.
O seu romance intitulado Chão Vermelho, publicado por volta de 1956, relata o
surgimento da capital Goiânia, e é o foco deste trabalho.
A obra retrata o surgimento da capital hoje conhecida como Goiânia principalmente
através das visões, anseios e experiências dos personagens diante do processo de progresso e
urbanização que ia acontecendo naquela região.
O enredo passa-se principalmente a partir da vivência de Joviano e sua família,
habitantes da região antes mesmo do massivo processo de urbanização que estava
acontecendo diante da escolha da região para se tornar a capital. A família de Joviano é
composta por sua esposa Dona Fia e seus dois filhos, Binduca e Toninho, que residiam na
mesma casa. Também é apresentada Santinha, filha de Joviano, já casada com um homem
chamado Ferreira, e o filho do casal.
Joviano como antigo habitante da região sente um estranhamento diante da
modificação da paisagem rural para um cenário urbano, tem receios acerca da urbanização
que acontecia no local. Acreditava, em grande parte, que o progresso estava estragando tudo,
entretanto, mesmo diante desse estranhamento, desta transição da paisagem rural para uma
paisagem urbana, ainda demonstra grande afeto pela região.

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Publicado

2017-09-06