Avaliação da fertilidade de espermatozoides fresco e congelados para a produção de embriões in vitro

Autores

  • Thaelly Nunes Amaral Universidade Estadual de Goiás
  • Klayto José Gonçalves dos Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Aracele Pinheiro Pales dos Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Joyce Caroliny dos Santos Lopes Universidade Estadual de Goiás
  • Raiany Soares de Paula Universidade Estadual de Goiás
  • Celio Nunes Junior Universidade Estadual de Goiás
  • Ester Batista Maciel Universidade Estadual de Goiás
  • Lucas Henrique Ferreira Santos Universidade Estadual de Goiás
  • Beatriz Barbosa Coutinho Universidade Estadual de Goiás
  • Pedro Henrique Souza Ramos

Resumo

Thaelly Nunes*¹, Klayto Santos², Aracele Pales², Joyce Lopes³, Raiany Paula³, Celio Nunes Junior4, Pedro Ramos5, Ester Maciel4, Lucas Santos4, Beatriz Coutinho1

*¹Discente do curso de Zootecnia e Bolsista PBIC/UEG, ²Docente do Curso de Zootecnia, ³Discente do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Rural Sustentável e Bolsista UEG, 4Discente do Curso deZootecnia, 5 Discente do Curso de Zootecnia e Bolsista PVIC/UEG; 1,2,3,4,5  Universidade Estadual de Goiás, São Luís de Montes Belos, Goiás, Brasil* thaellynunes@outlook.com

 

As biotecnologias reprodutivas podem contribuir enormemente com os programas de melhoramento genético animal.  O aperfeiçoamento de análises espermáticas como uma ferramenta para predizer a fertilidade de reprodutores e assim poder aumentar a eficiência da IA e da produção in vitro de embriões, poderiam comprovar os resultados da literatura, ainda controversos, onde normalmente avaliam a motilidade espermática associada à fertilidade. O estudo foi realizado no laboratório de Biotecnologia da reprodução da Universidade Estadual de Goiás (UEG-Campus de São Luís de Montes Belos) e em propriedades localizadas no município. Foram utilizados oito touros da raça Holandesa (Bos taurus taurus) sexualmente maduros. Os ejaculados coletados utilizando-se eletroejaculador, foram considerados apenas os ejaculados com motilidade >70% e anormalidades morfológicas <30%. Após a coleta, cada ejaculado foi dividido em duas frações. Uma fração, a fresco, utilizada para avaliação da cinética espermática. A outra fração foi congelada, sendo diluída 1:1 com a fração I (sem glicerol) dos diluentes TRIS-gema e Botu-Bov Egg Free® (constituído de lecitina de soja), sendo refrigeradas à 4 ºC por 90 min. Para avaliar as diferenças entre os meios diluentes foi acrescidas nas amostras 50% do volume com as respectivas frações II dos diluentes (com 13% de glicerol) padronizando a concentração final em 30x106 espermatozóides viáveis (adotando a motilidade espermática como critério), envasadas em palhetas de 0,5mL devidamente identificados os grupos e lacradas com álcool polivinílico. Posteriomente foram congeladas em máquina de congelação TK 4000 compacta (TK, Uberaba, MG, Brasil). Ao final do programa de congelação, todas as palhetas foram imersas em nitrogênio líquido. Parte do ejaculado que foi congelado, será descongelado posteriormente para produção de embriões in vitro, outra parte será avaliada quanto a cinética espermática pelo CASA, integridade das membranas espermáticas, capacitação e potencial de membrana mitocondrial por citometria de fluxo, teste de termo-resistência (TTR) e taxa de prenhez na IA. Houve perda da motilidade progressiva (MP) verificada imediatamente após a colheita e após congelação (P<0,05). Para os experimentos a adição do meio diluente utilizado após centrifugação resultou em perda da MP, diferindo entre os tratamentos (P<0,05). O vigor não foi alterado nos tratamentos utilizando os meios diluentes após congelação, mas sim comparado o sêmen fresco com congelado (P<0,05). O sêmen fresco apresentou ser melhor do que o congelado e diluente TRIS GEMA teve resultados melhores, onde no clivado foi de 68,3%,  e no Dia 7 de 20,5 %.

 

Palavras-chave: diluente, viabilidade, congelamento, fresco, sêmen, motilidade.

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Publicado

2017-09-21