Avaliação da qualidade da água do alto ao médio curso do Rio Canastra em Goiás
Palavras-chave:
Recurso hídrico, Qualidade ambiental, Bacia hidrográfica, GeoprocessamentoResumo
As bacias hidrográficas estão sujeitas a constantes processos de degradação ambiental, e a intensidade desses impactos varia de acordo com as atividades antrópicas. No caso do alto e médio curso do rio Canastra, no município de Itapuranga, Goiás, o projeto em fase de implantação tem como objetivo realizar um diagnóstico ambiental e físico-químico dessa bacia hidrográfica. A degradação observada na região inclui erosão das margens e ausência de vegetação ciliar, o que compromete a qualidade e a quantidade de água. O monitoramento será realizado por meio da análise de parâmetros físicoquímicos da água, como pH, oxigênio dissolvido, sólidos totais dissolvidos, temperatura, condutividade e turbidez. Espera-se que esses resultados sejam comparados aos limites estabelecidos pela resolução Conama 357/2005 para águas doces classe 2. Além disso, o uso de tecnologias como o software ArcGIS permitirá a avaliação do uso e ocupação do solo por mapeamento satélite, complementado por visitas in loco para identificar fontes de poluição. Com base no uso do software ArcGIS e na metodologia proposta por Costa et al. (2021), os resultados esperados para o Índice de Transformação Antrópica (ITA) da região do alto e médio curso da bacia hidrográfica do Rio Canastra, em Itapuranga, Goiás, incluirão a quantificação e classificação do nível de transformação antrópica das áreas de estudo. As classes de uso da terra na bacia hidrográfica do Rio Canastra foram classificadas e atribuídas com diferentes pesos conforme o grau de alteração antrópica. O uso da Técnica Delphi para definir os pesos atribuídos às classes de uso e cobertura da terra permitirá uma análise precisa e multidisciplinar, levando em consideração os impactos de diferentes atividades antrópicas.